As entidades reguladoras continuam a solicitar alterações nas redes sociais da Meta.
A Meta, a empresa mãe do Facebook e do Instagram, anunciou que vai permitir que os seus utilizadores na União Europeia optem por anúncios menos personalizados e, portanto, menos intensivos em dados pessoais, enquanto o grupo é suspeito de violar as regras Europeias.
Os utilizadores europeus que acedam gratuitamente ao Facebook e ao Instagram poderão agora escolher entre anúncios personalizados, baseados nos seus dados pessoais, ou “anúncios menos personalizados”, explicou o grupo num comunicado disponibilizado à imprensa. Estes serão “baseados unicamente no contexto — o que uma pessoa vê durante uma determinada sessão no Facebook e Instagram — e num conjunto mínimo de dados, incluindo a idade, localização e sexo”, promete a Meta.
Mas caso os utilizadores optem por essa escolha, deixarão de poder ignorar determinados anúncios, que permanecerão exibidos durante alguns segundos. A tecnológica anunciou também uma redução de 40% no preço da assinatura sem publicidade, passando de 12,99€ por mês para 7,99€ por mês.
A Meta estabeleceu esta assinatura sem publicidade nos países da União Europeia no final de 2023, a fim de cumprir os requisitos regulamentares em evolução do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) e do Regulamento dos Mercados Digitais (DMA). Esta fórmula foi apresentada pelo grupo de Mark Zuckerberg como forma de cumprir as regras europeias sobre tratamento de dados pessoais, que já lhe valeram diversas condenações e multas.
Menos anúncios personalizados para todos os utilizadores do Facebook e Instagram
“Apesar dos nossos esforços para cumprir as regulamentações europeias, continuamos a receber pedidos adicionais de reguladores que vão além do que está escrito na lei“, lamentou o grupo no seu comunicado. “É por isso que estamos a lançar essas novas opções.”