Porém, essa é uma meta que a Mercadona demorará a atingir, prevendo-se apenas que tal possa acontecer após 2030.
Em maio passado, a Mercadona anunciava, finalmente, que iria chegar à cidade de Lisboa em novembro deste ano, com os seus primeiros supermercados na cidade, localizados na Alta de Lisboa e na Quinta do Lambert (Lumiar). Mas para já, só vamos mesmo ter um supermercado.
No passado dia 13 de novembro, a cadeia espanhola abriu o seu primeiro supermercado na cidade, localizado na Alta de Lisboa, na Rua Hermínio da Palma Inácio. E até aí tudo certo. Só que, ao ler todo o texto, constata-se que a segunda loja na cidade, a da Quinta do Lambert, abrirá apenas no primeiro trimestre de 2026, e não em novembro, como inicialmente previsto. Ou seja, o novo supermercado na cidade abrira portas até ao final de março do próximo ano.
Porquê? Segundo o que disse fonte da Mercadona ao Echo Boomer, deve-se a uma alteração do projeto inicial, o que levou a um ajuste de datas de obra e abertura. Além disso, a retalhista espanhola confirmou que não irá abater nenhuma árvore existente na zona e que o novo projeto inclui a plantação de oito novos jacarandás no bairro.
Contas feitas, 2026 trará, portanto, a segunda loja Mercadona em Lisboa. Mas não serão as únicas na cidade. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Inês Santos, diretora de relações institucionais da Mercadona em Portugal, referiu que há potencial para, a longo prazo, chegar às 11 lojas em Lisboa, incluindo as duas já confirmadas. A longo prazo leia-se para lá de 2030, e apesar de a empresa adimitir avançar para outros bairros, o modelo de loja exige áreas amplas difíceis de garantir em zonas como o Chiado, por exemplo. A responsável também não avançou quais as futuras localizações em estudo na capital portuguesa.
De facto, a Área Metropolitana de Lisboa continua a ser um dos principais motores da operação, com lojas como Corroios, Massamá e Setúbal entre as que registam maior afluência. Apesar de representar um mercado com mais de 2,5 milhões de habitantes, a região mantém uma densidade reduzida de supermercados da cadeia, com menos de duas dezenas entre os distritos de Lisboa e Setúbal.
Na mesma entrevista, Inês Santos referiu que a aposta no digital, isto é, na abertura de uma loja online, só fará sentido quando a cobertura territorial estiver completa. Portanto, será difícil de prever que seja algo que esteja para breve, uma vez que o foco da Mercadona está mesmo em abrir novos supermercados ao longo do país.
