Marineland, o maior parque marinho da Europa, encerrou portas

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O problema é que, agora, é necessário realojar 4.000 animais.

Em dezembro do ano passado, o Marineland Antibes, o maior parque marinho da Europa, anunciou que iria encerrar portas a 5 de janeiro de 2025. A decisão surge na sequência da legislação aprovada em 2021 no país, que proíbe o uso de golfinhos e baleias em espetáculos de entretenimento a partir de 2026, e também pelo decréscimo do número de espetadores – chegou a ser de 1,2 milhões de visitantes anuais para “apenas” 425.000 mais recentemente.

Este encerramento representa um marco importante na luta contra a manutenção de cetáceos em cativeiro. Contudo, persistem dúvidas significativas sobre o futuro dos 4.000 animais atualmente alojados no parque. Entre os residentes encontram-se duas orcas, Wikie e o seu filho Keijo, 12 golfinhos-roazes e centenas de outras espécies.

As orcas Wikie e Keijo, ambas nascidas no Marineland, têm atraído grande atenção internacional, tendo já sido desmentido o rumor de que poderiam ser vendidas a um aquário no Japão. Em alternativa, as autoridades francesas demonstraram preferência por transferi-las para o santuário costeiro da Whale Sanctuary Project, na Nova Escócia, Canadá, uma solução que, no entanto, apresenta desafios.

Outra possibilidade seria o Loro Parque, em Tenerife, Espanha, onde as orcas ficariam num tanque de betão, sujeitas a programas de reprodução e espetáculos regulares. Esta opção, no entanto, perpetuaria a vida em cativeiro até ao final dos seus dias, algo que as organizações de proteção animal consideram inaceitável.

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