Regresso de professores aos agrupamentos pretende assegurar que todos os alunos iniciem o ano letivo com aulas, sobretudo em disciplinas carenciadas.
O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) decidiu reintegrar nas escolas mais de 90 professores que, até agora, exerciam funções em diferentes serviços do próprio ministério. A medida tem como objetivo colmatar a falta de docentes em vários agrupamentos e Quadros de Zona Pedagógica (QZP), sobretudo nos grupos de recrutamento onde se registam maiores carências.
A maioria destes docentes pertence a áreas estruturais do sistema educativo, como o 1.º Ciclo do Ensino Básico, o ensino de Português, Matemática e Informática no 3.º Ciclo e no Secundário. São disciplinas que, nos últimos anos, têm enfrentado dificuldades significativas de colocação de professores. O regresso destes profissionais permitirá assegurar horários que permaneciam por preencher, garantindo aulas a milhares de alunos em todo o país.
A seleção dos docentes a regressar foi feita através de um cruzamento entre as necessidades das escolas e a lista de professores em situação de mobilidade nos serviços do MECI. Segundo a tutela, nenhum dos docentes ficará deslocado do atual local de trabalho, uma vez que o regresso foi organizado de forma a salvaguardar a proximidade geográfica.
Até à data, estes professores desempenhavam funções em organismos como a Direção-Geral da Administração Escolar, a Direção-Geral da Educação, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, a Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e o Instituto de Gestão Financeira da Educação.
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