E sim, é possível subir a bordo para uma visita memorável.
Foi por volta das 11h desta segunda-feira, dia 5 de setembro, que chegou a Lisboa o maior navio transoceânico de madeira do mundo, uma réplica de um navio sueco do século XVIII da Companhia das Índias Orientais, o Götheborg of Sweden.
O Götheborg é o maior veleiro de madeira transoceânico do mundo e uma réplica de um navio sueco do século XVIII da Companhia das Índias Orientais que afundou ao largo de Gotemburgo em 1745. É a primeira vez que o Götheborg passa por Portugal e por Lisboa.
O navio está a empreender uma expedição de dois anos, a Expedição Ásia 2022/2023. Seguindo os passos históricos do navio original do século XVIII, o objetivo desta expedição consiste em promover as relações comerciais entre a Europa e a Ásia.
O Götheborg vai navegar pela Europa em 2022, permanecendo no Mediterrâneo durante o inverno e seguindo para a Ásia em março de 2023. Em setembro de 2023, chega ao destino final da expedição, Xangai. O navio partiu de Gotemburgo a 8 de junho de 2022 e, desde então, já passou por Helsingborg, Helsínquia, Estocolmo, Copenhaga, Oslo, Londres e Bremerhaven. A próxima paragem depois de Lisboa será Málaga.
Durante a sua estadia no Cais Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, o Götheborg convida todos os interessados e curiosos a bordo para uma visita memorável ao navio. De 5 a 9 de setembro, não percam a oportunidade para embarcar numa aventura, conhecer a história cativante do maior veleiro de madeira do mundo e descobrir tudo. Os bilhetes custam 15€ para adultos e 7,5€ para crianças dos 5 aos 16 anos.
É também possível navegar como membro da tripulação na rota Lisboa – Málaga e nos percursos seguintes. As candidaturas para se juntarem a esta viagem estão abertas a qualquer um. O navio conta com cerca de 20 tripulantes profissionais. Os restantes 50 membros que integram a tripulação do convés são cidadãos comuns que viajam pela aventura, experiência e oportunidade de aprender a navegar num navio do século XVIII.
Nota: Foto de destaque meramente ilustrativa do navio, não representando a cidade de Lisboa.