O restaurante promete uma degustação de vários paladares e tradições culinárias, desde a Argentina até aos Estados Unidos da América.
O Chef Chakall é daquelas pessoas que não sabe ficar parada. Aliás, para quem acha que este novo projeto é “o restaurante que sempre acreditou que estava destinado a criar”, era mesmo uma questão de tempo até que surgisse um espaço onde o conhecido chef surgisse como guia perfeito.
Foi assim, em parceria com os Montebelo Hotels, empresa com uma presença de 30 anos na hotelaria e restauração portuguesa e moçambicana, que nasceu o La Panamericana, localizado na Avenida da Índia 110, em Belém, na Casa da América Latina e UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa).
O nome é propositado, uma vez que o restaurante é inspirado na lendária Rota Panamericana, uma rede de estradas que une mais de 14 países desde a Argentina até aos Estados Unidos da América. E isso nota-se logo na decoração: o teto é adornado com discos suspensos que representam a cestaria, uma das primeiras tecelagens da cultura latino-americana, com as cores da bandeira do Equador; o bar transmite a essência selvagem da região do Panamá com as folhagens nas paredes; há também um mural com as cores da Costa Rica e cruzes pré-hispânicas, em homenagem aos viajantes que sucumbiam ao frio e à chuva; e há ainda um espaço exclusivo do restaurante, perfeito para eventos privados ou corporativos, no qual os tetos são revestidos com grinaldas de tecido colorido em homenagem aos feriados mexicanos, enquanto nas paredes um mural gradiente ilustra as paisagens congeladas do Alasca.
Já quando entram no La Panamericana, os clientes são recebidos pela Argentina, mais especificamente por Ushuaia e pela imponente Cordilheira dos Andes. Ushuaia, de frente para o mar, inspirou a instalação de espelhos e iluminação especial no teto, de modo a recriar o reflexo das luzes na água. As paredes estão cobertas por desenhos geométricos inspirados nas tecelagens conhecidas por “guarda pampa”.
Esses padrões representam montanhas e lagos que serviam como mapas das paisagens, como o Glaciar de Perito Moreno, visível nas janelas desta sala. O segundo espaço transporta os clientes para os climas desérticos do Chile e Peru, representados nas janelas. No teto, encontram-se as famosas linhas de Nazca, idênticas às que se podem ver em Sechura, no sul do Peru. Estas figuras cravadas no solo mudam de tonalidade conforme a incidência da luz, um efeito que também foi recriado no La Panamericana.
Por outro lado, as paredes foram inspiradas nos padrões dos têxteis tradicionalmente utilizados na região, que revelavam a classe social da época.
Já a ementa saiu, lá está, da mente do Chef Chakall, ou não tivesse o próprio decidido aventurar-se, em 1997, pela Rota Panamericana, que percorreu de ponta a ponta, e que serviu precisamente de inspiração para este novo restaurante.
Assim, a viagem começa no couvert para Matar la hambre, com guacamole, mousse de frijol negro e tostones fritos, berenjenas en escabeche e maíz frito con chili. Para quem gosta de partilhar petiscos, a variedade dos Mojando el pico é ideal, com os ceviches, as arepas ou os tacos. Para os amantes de carne, a Seleção del ganado de la parrilla oferece opções irresistíveis como o Bife de chorizo e o Ojo de bife.
Para quem prefere peixe e marisco, o pescando-te tem delícias como a lubina en el moquén e gambas Jumbo a la Maryland. Os vegetarianos e os fãs de sobremesas têm também opções imperdíveis como o Wok de quinoa dela huerta de al lado e com os pecaditos de amor: o Rogel, a Quebec peanut butter com pecan e o Suspiro limeño, entre outras.
Com uma capacidade de 60 lugares, o La Panamericana dispõe de uma sala privada e de uma zona ao ar livre projetada especialmente para eventos corporativos ou encontros mais descontraídos, e um amplo espaço para estacionamento. Está aberto de terça-feira a sábado, das 16h às 23h.
