O aumento do Xbox Game Pass Ultimate irá tornar o acesso ao Xbox Cloud Gaming mais caro.
O Xbox Cloud Gaming é uma das formas de jogar Xbox que, durante esta geração, a Microsoft tem fomentado e convidado os jogadores a experimentar. Recentemente, com o lançamento do serviço nas Amazon Fire Stick 4k, ficou claro que o desejo de levar o Xbox Cloud Gaming a um público mais extenso, em qualquer televisão, para lá de smartphones e browsers de PC, com a mensagem de “joga Xbox, sem ter uma Xbox”.
É uma missão interessante e que entrega mais oportunidades de escolha aos jogadores e entusiastas. Mas cuja concretização está longe de ser perfeita, pois o Xbox Cloud Gaming continua refém da modalidade mais cara do Xbox Game Pass, o Xbox Game Pass Ultimate.
Esta semana, ficámos a saber que os serviços da Xbox vão ser atualizados. O Xbox Game Pass normal será extinto para dar lugar ao Xbox Game Pass Standard com acesso a online, mas sem lançamentos de Dia 1, e ficámos a saber que todas as modalidades verão o seu custo mensal e anual aumentado.
O Xbox Cloud Gaming foi lançado em estado beta em 2020. E enquanto fase experimental, existir enquanto benefício extra de uma das modalidades fazia sentido. Quatro anos depois, fora de beta e com uma qualidade de serviço melhorada, nem tanto.
As recentes alterações, que entrarão em vigor no dia 12 de setembro para novos membros, não alteram nada e mantêm o Xbox Cloud Gaming como parte do Xbox Game Pass Ultimate, o que torna o acesso ao streaming de jogos mais inacessível e, até, anti consumidor.
A campanha de promoção do Xbox Cloud Gaming atual, juntamente com o aumento em 3€ do Xbox Game Pass Ultimate (de 14,99€ para 17,99€) parece paradoxal, especialmente para os utilizadores que queiram entrar no mundo da Xbox através desta novidade tecnológica (que já não é assim tão nova) e que, no fundo, não pretendem ter acesso aos restantes benefícios do Xbox Game Pass Ultimate.
Por isso, levanta-se a questão: para quando uma modalidade stand-alone do Xbox Cloud Gaming?