A AITO foi à IAA Mobility 2025, em Munique, na Alemanha, mostrar a sua nova gama de elétricos, que chega à Europa com a ajuda da Huawei.
No salão IAA Mobility 2025, em Munique, a Huawei deixou claro que não quer limitar-se ao papel de fornecedora tecnológica, uma vez que anunciou, em parceria com o grupo Seres, a linha de SUVs elétricos AITO, com três modelos destinados a conquistar o mercado global. Depois do sucesso na China, onde já se tornaram best-sellers, os AITO M5, M7 e M9 prometem causar problemas à concorrência.
A aliança entre a Huawei e a Seres combina a experiência tecnológica da primeira com a capacidade industrial da segunda. A Huawei não fabrica diretamente os automóveis, mas integra os seus sistemas de infoentretenimento, conectividade e software de bordo, enquanto a Seres assegura a sua produção.
O AITO M5, modelo de entrada e que podemos ver na imagem acima, distingue-se pelo equilíbrio entre dimensões e eficiência, com versões totalmente elétricas e de autonomia estendida. Já o M7, já consagrado no mercado chinês, reforça a aposta no conforto e na potência, podendo alcançar até 705 quilómetros de autonomia. Por sua vez, o M9 é o porta-estandarte, já que se trata de um SUV de luxo concebido para enfrentar de frente marcas como BMW, Mercedes ou Audi.
Apesar de ainda não haver datas concretas para o lançamento europeu, a Huawei confirmou que o Médio Oriente será o primeiro mercado internacional a receber a gama, seguindo-se a Europa. Com preços ainda por anunciar, mas previsivelmente mais competitivos do que os dos concorrentes diretos, a Huawei pretende seduzir clientes que procuram inovação sem abdicar da relação custo-benefício. O HarmonyOS, os assistentes de voz avançados e a integração com dispositivos inteligentes dão aos modelos AITO uma vantagem clara em termos de experiência digital.
A apresentação em Munique é, assim, um sinal da ambição da Huawei em expandir a sua influência para lá das telecomunicações e da eletrónica de consumo. Resta agora ver como reagirão os consumidores europeus a esta nova proposta vinda da China…