Afinal, o Hospital Central do Alentejo só estará pronto no final de 2026… ou início de 2027

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O Hospital Central do Alentejo tem um custo superior a 200 milhões de euros.

Estávamos em 2019, ano em que era lançado o concurso público para construir o Hospital Central do Alentejo. Um ano depois, a 9 de novembro de 2020, era adjudicada a obra para a construção do novo hospital, que deveria estar concluído em 2023. Mas como tudo o que acontece em Portugal relacionado com obras públicas, também este projeto atrasou… e muito.

Aliás, foi precisamente nesse ano que o ex-Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que apelidou o projeto de “maior obra púbica a ser feita em Portugal”, anunciou que o plano passava por ter o Hospital Central do Alentejo finalizado algures em 2024. Novamente, não foi isso que aconteceu.

Até há bem pouco tempo, o novo prazo dado era de uma conclusão até finais de 2025, ou durante o primeiro semestre de 2026, mas, infelizmente, a obra derrapou novamente, com a atual ministra da Saúde, Ana Paula Martins, a ter revelado esta semana que, agora, a conclusão das obras está prevista para “final de 2026 ou início de 2027”.

Recorde-se que o futuro Hospital Central do Alentejo está a ser construído num terreno pertencente ao Estado Português, com uma área total de 75 hectares, sendo a área do lote do Hospital de 25 hectares.

Localizado em Évora, o novo hospital inclui a execução de um edifício de dez pisos com capacidade para 400 camas, bem como a disponibilização de 127.000 m² de zonas verdes, a construção de um heliporto e amplas zonas de estacionamento, entre outras construções subjacentes. O novo Hospital Central do Alentejo, localizado em Évora, irá providenciar a região de modernas unidades hospitalares técnicas e de assistência, de internamento e ambulatório, com a capacidade para servir mais de 200.000 pessoas.

Para esta obra, a Acciona esteve a utilizar um robô HP SitePrint – constituído por uma pequena unidade móvel equipada com rodas e uma cabeça de impressão desenvolvida especificamente para esta utilização -, sendo a primeira vez que uma empresa espanhola de infraestruturas utiliza continuamente um equipamento autónomo destinado a melhorar a eficiência do trabalho delineado de uma obra, ou seja, as tarefas de captação dos dados no terreno, que constam das plantas. A sua implementação consiste também na primeira experiência de utilização deste tipo de equipamentos em Portugal.

Graças ao robô, a Acciona conseguiu acelerar o ritmo de instalação, conseguindo uma velocidade de layout seis vezes mais rápida do que o método tradicional. Com base nos planos inseridos no sistema operativo do robot, este é capaz de imprimir linhas e textos diretamente nas superfícies. O seu carácter colaborativo não exclui do processo o operador humano, cuja participação na elaboração dos planos e na operação dos equipamentos continua a ser essencial.

Ao utilizar este robô nas obras, a empresa resolve um dos principais desafios construtivos do Hospital Central do Alentejo: a execução das divisões interiores do edifício numa área útil de 140.000 m2. Graças à sua aplicação, a Acciona conseguiu construir mais de 25.000 m2, validando a eficácia desta nova tecnologia e a sua aplicação em grandes projetos.

O investimento nesta obra é de aproximadamente 210 milhões de euros.

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1 Comentário

  1. O Alentejo precisa desta infraestrutura.
    Infelizmente o Algarve está cada vez a ficar mais para trás…

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