Os serviços mínimos estão garantidos a partir do próximo domingo.
O Tribunal Arbitral determinou a aplicação de serviços mínimos de 25% durante a greve convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que representa revisores e funcionários de bilheteiras da CP, entre os dias 11 e 14 de maio.
Esta decisão coincide com uma fase em que a paralisação do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) já não será total, incidindo apenas sobre trabalho suplementar, incluindo dias de descanso. A fixação dos serviços mínimos visa garantir a circulação mínima de comboios em situações em que não existam alternativas de transporte viáveis, prevenindo ainda riscos associados à segurança dos passageiros.
A CP publicou no seu site a lista dos comboios abrangidos. A percentagem definida é inferior à proposta pela empresa, que pretendia assegurar 30% da operação habitual.
Esta greve insere-se num conjunto mais alargado de paralisações promovidas por vários sindicatos do sector ferroviário. Em alguns casos anteriores, o tribunal optou por não estabelecer serviços mínimos, por considerar que a circulação reduzida proposta não garantiria condições de segurança adequadas.