Flor de Lis: o regresso do Epic Brunch a Lisboa

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Há lugares que parecem feitos para contrariar o relógio. E o restaurante Flor de Lis, no primeiro piso do EPIC SANA Lisboa Hotel, é um deles.

O brunch do Flor de Lis esteve suspenso durante o verão, período em que o EPIC SANA Lisboa Hotel privilegiou os hóspedes e o público do rooftop. O regresso, a 5 de outubro, marcou uma nova fase: menus renovados, estações ao vivo e uma aposta reforçada na componente familiar. A cozinha é liderada por uma equipa experiente, que privilegia produtos nacionais e menus sazonais.

Fomos experimentar, para testar como funciona esta iniciativa pensada para garantir uma experiência gastronómica de ótima qualidade e um serviço de excelência a quem procura o máximo de qualidade e conforto numa refeição de domingo fora de casa, com os amigos e a família.

O EPIC SANA Lisboa Hotel, inaugurado em 2013, é um dos hotéis de referência da capital. Situado entre as Amoreiras e a Rua de São Sebastião da Pedreira, impõe-se pela arquitetura elegante e pela forma como conjuga o ritmo urbano com uma sensação de refúgio citadino confortável.

O brunch decorre no primeiro piso, no restaurante Flor de Lis. Assim que se chega ao topo das escadas do primeiro piso, onde está o Flor de Lis, dá para perceber que o tempo ali corre mais devagar, embalado por música ao vivo, garrafas e copos para os cocktails alinhados numa primeira mesa, à entrada para o buffet.

Para quem não conhece, trata-se de uma sala ampla, marcada por enormes vidraças que inundam o espaço de luz natural. O design é contemporâneo, com tons neutros que dialogam com a madeira e apontamentos de cor, além do jardim visível no átrio da tardoz.

O ambiente é pautado pelo conforto e pelo vaivém silencioso de travessas a chegar e desaparecer de um buffet que mais parece um palco gastronómico. É o Epic Sunday Brunch, o ritual de domingo que o hotel relançou neste outono e que tem tudo o que é preciso para reconquistar o seu estatuto de um dos brunches mais cobiçados da cidade.

E o que constatámos, de facto, é que, com o selo de qualidade do grupo SANA, o brunch do Flor de Lis é, além de uma refeição demorada, um momento de conforto e convívio pensado para colmatar o fim de semana, naquela atmosfera única do fim da manhã e início da tarde de domingo.

Entre os clientes há hóspedes do hotel e, principalmente, muitos clientes externos, a quem podemos chamar de habitués de domingo: casais, famílias com crianças e grupos de amigos. E há, sobretudo, a sensação de que este é um sítio onde o luxo não pesa: uma sala comprida e muito ampla, confortável e moderna, requintada nalguns detalhes, o som discreto dos talheres a acompanhar o jazz que preenche a sala…

O conforto aqui não é uma palavra, antes uma sensação real: cadeiras estofadas, bom espaço entre mesas e um serviço muito atento, mas natural e sem ser intrusivo, detalhes que fazem esquecer o telemóvel e convidam à conversa. Talvez por isso o Flor de Lis seja um dos poucos restaurantes de hotel onde algumas pessoas criaram o hábito de almoçar ao domingo, e onde regressam sempre.

Logo à entrada, a abundância é constantemente controlada para que nada falte, nada se desajeite, nada importune: as bandejas são continuamente repostas, à medida do consumo, a ordem, o tato, a atenção aos detalhes são notáveis.

O percurso começa, à esquerda, pela zona de pequeno-almoço tradicional, onde se encontram os pães, os croissants, os ovos mexidos, o bacon crocante e as salsichas de porco, num aceno ao clássico brunch europeu, com toque inglês; sem faltarem croissants recheados de chocolate e outros doces, como caracóis de chocolate e frutas.

À direita, estendendo-se a toda a largura da sala, está uma longa estação de entradas frias, com variedade impressionante e muito boa apresentação. Há uma seleção cuidada de acepipes dispotos em pequenas verrines que despertam o logo o apetite.

As pequenas doses em taças ou copinhos incluem um leque confortavelmente grande opções, entre elas: Camarão, ananás e pickle de cebola, Salada grega, Salada de polvo, Guacamole com pico de galo e crocante de milho ou, até, Pato confitado com frégola de chouriço de porco preto – aqui está uma proposta mais robusta que contrasta com a leveza das saladas.

Mas há, também, tacinhas de pé alto com Pasta de sapateira, aqui numa versão cremosa e muito fresca. No meio, uns Shots de piña colada emprestam à degustação destes manjares repletos de ótimos condimentos um paladar um pouco mais exótico. Notámos e achámos interessantes estes pequenos gestos de cozinha que revelam o cuidado da equipa e um gosto por desafiar o formato clássico do buffet.

Lateralmente, encontra-se uma estação intermédia de enorme importância, a de charcutaria e queijos, que mais não é do que um convite à degustação de produtos da boa tradição portuguesa: presunto de cura de 12 meses, vários tipos de paio e enchidos, queijos variados, cortados e apresentados com rigor. Ao lado, a zona indispensável de pães e pastelaria salgada: pão de sementes, alfarroba, empadas, quiche lorraine, entre outros, e uma Focaccia mediterrânica com azeitonas e ervas aromáticas, que, para mim, estava no ponto maravilhoso, ligeiramente azeitada.

Não podemos deixar de destacar esta parte, que se notou logo ser o canto mais disputado do buffet. Paralela à longa estação das verrines (copinhos ou pequenas taças de vidro), os clientes podem contar com esta estação recheada de maravilhosas apresentações de marisco, onde o sabor do Atlântico está bem presente, e o sushi, executado com precisão, mostra a aposta do hotel em integrar a cozinha asiática na sua identidade.

De facto, as Ostras ao natural e o Camarão cozido com citrinos são muito frescos e de qualidade imaculada. A isto ainda se juntam as travessas de sushi e sashimi acabadas de preparar, com nota máxima de um sushiman experiente. A variedade das peças não é grande, mas estas apresentam-se frescas e equilibradas nos sabores e confecionadas como manda a regra – no caso das peças de sushi com mais recheio do que arroz e os cream cheese e molhos q.b. e bem apurados e delicados.

A oferta fria completa-se com uma deliciosa Salada de batata alemã e ervas e saladas diversas, de alface e nozes. Ali também marcam lugar os tradicionais salgadinhos: rissóis de camarão, pastéis de bacalhau, croquetes de carne e chamuças de legumes. Pessoalmente, um dos must desta estação são as Gyosas de lagosta com maionese de kimchi, de comer e chorar por mais.

A transição para os pratos quentes faz-se, no meio de tudo isto, com calma e tranquilidade. Ora, o buffet quente é o coração da sala, numa estação contínua de bandejas assistidas por recipientes de água mantida quente, com tampas de inox giratórias para serem acionadas à vontade dos clientes. Como em todos os outros expositores, o autosserviço é muito prático, já que são dispostos utensílios em pequenas travessas de loiça, para guarnecer os pratos, tanto de um lado das estações como do lado oposto.

Nesta secção, como em todas as outras, o cliente pode experimentar tudo o que quiser, obviamente, e abastecer o prato as vezes que quiser. As opções variam semanalmente, mas a estrutura mantém-se: carne, peixe e acompanhamentos preparados com equilíbrio e respeito pelo produto. Falamos de pratos de qualidade, bem confecionados e saborosos, com uma opção de peixe e outra de carne e vários acompanhamentos à escolha.

Entre as carnes, destaca-se a Carne de Porco à Portuguesa, como que tostada por fora mas tenríssima e bem suculenta por dentro. Quanto ao peixe, temos o Bacalhau Assado com Broa de Milho, confecionado em grossos cubos de ótima posta de bacalhau do lombo. A broa gratinada, esfarelada, na crosta, assume o sabor dos temperos, dando um toque delicioso ao prato.

Na sequência dos pratos principais, encontram-se os acompanhamentos, um detalhe importante: arroz basmati, Batata à murro e Grelos ao alho compõem o conjunto de guarnições.

Neste buffet quente há, ainda, uns inesquecíveis Raviolis de cepes com molho de queijo e salva, que resultam uma combinação perfeita, o que é ótimo, para mostrar que os amantes da cozinha italiana não ficaram esquecidos.

A gama de vinhos DIVAI acompanha o buffet (atenção, que as bebidas alcoólicas têm um custo à parte). Entre os vinhos tintos, estão disponíveis o Selection e o Reserva. São vinhos compostos por diversas castas, como Syrah, Alicante Bouschet e Touriga Nacional, mais uma adicional, a Castelão. A oferta de vinhos brancos inclui o branco Reserva e o monocasta Arinto. Para completar a seleção, a marca disponibiliza ainda um vinho rosé e um espumante.

Além dos vinhos, a marca DIVAI também é responsável pelo azeite servido nas unidades do grupo SANA. Este azeite, também proveniente do Alentejo, é feito exclusivamente para o grupo. Está disponível em duas opções: uma um pouco mais frutada e outra um pouco mais encorpada.

Depois de atravessado o império dos pratos quentes, chega-se ao território da doçaria, que está no outro lado comprido da sala, o das janelas, oposto ao da charcutaria, na continuidade dos produtos de pequeno almoço. Aqui não só se fecha o circuito, como também o Epic Brunch do Flor de Lis termina em tom épico.

Este expositor de sobremesas é uma tentação e, já agora, uma obra de engenharia criativa, graças ao painel onde estão pendurados individualmente os Epic Donuts. Decorados com várias coberturas e recheios, estes donuts apresentados com o slogan “Não me deixes pendurado”, ficam absolutamente engraçados e sedutores.

Mas há mais. Entre as várias doçarias, contam-se os mini pastéis de nata, a Tarte de frutas exóticas, a Pannacotta de frutos vermelhos, uma Esfera de queijo e framboesa (deliciosa, que é preciso comer com cuidado porque quando o revestimento de chocolate branco se parte, deita creme por fora juntamente com o doce da framboesa, e é bom não perder nenhum pedaço deste manjar delicioso), Mousse de maracujá, manga e abacaxi, Caramelo com ganache montée de chocolate e yuzu e uma protagonista (que está numa pequena campânula à parte, pela sua delicadeza e por ser cortada à fatia), a Bavaroise de chocolate gold, cenoura e citrinos, que confirmamos ser, de facto, a mais original das combinações em matéria de paladares.

De referir que há uma seleção de frutas laminadas, de grande frescura, apresentadas em várias travessas e com fartura. Obedecendo à moda, note-se que este buffet culmina numa Fonte de Chocolate com as suas muitas doçuras: gomas, panquecas, morangos. E ainda há mais.

Num carrinho à parte, num espaço delimitado por colunas, encontramos a estação de Showcooking dos Crepes Suzette. São uma completa delícia. A receita é francesa, preparada ali mesmo, em frente ao cliente: açúcar, manteiga, sumo de laranja… e o resultado é um glacê citrino magnífico sobre o crepe e um perfume que se espalha pela sala. Ao lado, o carrinho Epic Ice Cream, com sabores que mudam semanalmente – chocolate, baunilha, framboesa, coco, manga ou café – completa a sobremesa.

Enquanto os adultos conversam e se deliciam, os mais novos têm o seu próprio reino: o Kids’ Corner, com menu adaptado – nuggets de peixe, mini-hambúrgueres, penne à napolitana, arroz branco, batatas fritas – e uma zona de animação com atividades semanais. Duas animadoras, Rita e Ana, conduzem as crianças em oficinas de cupcakes, decoração de crepes, pinturas e pequenos jogos. Deste modo, pais e filhos desfrutam do mesmo espaço, mas onde as crianças se podem divertir e os pais, saborear a refeição com mais tranquilidade.

Para quem quiser prolongar a experiência, o EPIC SANA Lisboa tem mais para oferecer. Para quem procura refeições leves – massas, sanduíches, sushi, hambúrgueres – e cocktails bem executados, num ambiente mais descontraído, há no piso zero o Switch Supperclub e o Scale Bar. Já no rooftop, a piscina com vista sobre Lisboa é um cartão-postal por si só. E nos pisos inferiores, o Sayanna Wellness & Spa oferece tratamentos e massagens que complementam o espírito relaxado do brunch.

Na nossa opinião, o Epic Sunday Brunch é uma experiência que justifica bem o facto de a hotelaria portuguesa continuar a ser referência. Para se rentabilizarem, os hotéis têm compreendido que a aposta no público externo, na dinamização dos espaços do hotel e em refeições de qualidade onde se valorizam as famílias, associada a experiências de bem-estar, é uma via para o sucesso de todo o projeto.

Por 64€ (adultos), o visitante dispõe de uma refeição de alta qualidade, farta e diversificada, num ambiente luxuoso, agradável e elegante, no coração lisboeta.

O Epic Sunday Brunch acontece todos os domingos, das 12h30 às 16h, o preço não inclui bebidas alcoólicas, mas sim sumos naturais, refrigerantes e águas.

As crianças até aos três anos são convidadas da casa; dos 4 aos 12 anos, pagam metade. É uma fórmula familiar e democrática e, por isso mesmo, constatámos que o Flor de Lis se tornou um ponto de encontro entre gerações. Ah, e atenção: o estacionamento é gratuito. Para reservas, podem fazê-lo diretamente através do site oficial ou ligar para o 212468688.

Graça Pacheco
Graça Pacheco
Licenciada em literaturas clássicas e com um doutoramento em estudos literários, sou colaboradora e fã do Echo Boomer. Escrever, para mim, é um ofício desafiante mas também um hobby. Também adoro gastronomia, gosto de explorar novas tecnologias e sobretudo, adoro cinema e TV.
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