Naoki Yoshida, produtor de Final Fantasy XVI confirma que o foco agora está nos lançamentos da série num formato multi-plataforma.
A estratégia da Square Enix tem vindo a moldar-se a novas realidades, entre as quais já encontramos o lançamento de Final Fantasy XIV Online na Xbox, assim como o recém lançamento de Final Fantasy XVI para Xbox Series X|S os anúncios de Final Fantasy VII Remake Intergrade para a plataforma da Microsoft e Nintendo Switch 2.
Agora, o próprio produtor de Final Fantasy XVI, Naoki Yoshida, confirma que esta direção de lançamentos multi-plataforma, são o plano para o futuro da série, que durante algum tempo viveu um romance com muita cumplicidade com as plataformas da Sony.
Em entrevista ao portal Anime News Network, Yoshida foi questionado sobre o possível abandono da Square Enix de exclusivos, ao adotar esta já visível abordagem multi-plataforma. Na sua resposta, confirma: “De certeza. Isto foi algo anunciado também pelo nosso presidente e CEO, Takashi Kiryu. A estratégia da Square Enix é lançar os nossos títulos futuros em múltiplas plataformas.“
Yoshida reforçou novamente que esta é apenas uma intenção temporária – apontando o exemplo concreto de Final Fantasy Tactics Ivalice Chronicles, com lançamento marcado para 30 de setembro em várias plataformas – afirmando que “é seguro assumir que nos vamos esforçar por fazer lançamentos multi-plataforma daqui para a frente”.
Na entrevista, também houve oportunidade para Yoshida comentar o estilo dos próximos títulos da saga, mas sem promessas. O lendário produtor de uma das sagas de jogos por turnos mais icónica da indústria – que abandonou o formato com a saga Remake de Final Fantasy VII e cem Final Fantasy XVI – reconheceu que este formato por turnos ainda faz parte da fórmula de sucesso, quando Claire Obscur: Expedition 33 foi mencionado como exemplo. No entanto, este sublinhou que cada projeto deve definir os seus próprios sistemas, de acordo com a visão das suas equipas de produção. Adicionalmente, Yoshida referiu também que não estará envolvido num hipotético Final Fantasy XVII, deixando claro que não pretende impor limitações ou interferir com a criatividade de quem vier a liderar os futuros capítulos da série.
