As fechaduras inteligentes estão a transformar o acesso às casas, mas ainda enfrentam desconfiança. Mas a Nuki, marca forte neste nicho de mercado, mostra o que é verdade… e o que não é.
Nos últimos anos, a ideia de casa inteligente deixou de ser visto como algo dispendioso ou demasiado complexo, passando a fazer parte da rotina de milhões de europeus. Um exemplo de dispositivos que compõem este novo cenário doméstico são as fechaduras inteligentes, que se destacam pela forma como mudaram algo tão simples e quotidiano: trancar uma porta. Aquilo que começou por parecer uma curiosidade tecnológica, é hoje visto como uma ferramenta prática e segura. Ainda assim, persistem alguns receios, como o medo de ficar trancado devido a uma bateria descarregada, ou que um hacker mal-intencionado possa fazer da suas.
Convém dizer que as fechaduras inteligentes surgiram para simplificar o dia-a-dia, tornando as visitas inesperadas mais práticas e seguras. Ainda assim, há quem fique de pé atrás. “Estamos a falar do acesso a um espaço profundamente pessoal: a casa de cada um”, diz em comunicado Martin Pansy, cofundador e diretor executivo da Nuki. A empresa austríaca, que há uma década inaugurou o segmento das fechaduras inteligentes na Europa, tem procurado não apenas afirmar-se no mercado, mas também esclarecer.
Diz-se muito que uma fechadura inteligente pode ser facilmente roubada, mas, na prática, isso é impossível: modelos como os da Nuki são instalados no interior da porta, logo invisíveis do lado de fora. Para remover um destes dispositivos, seria primeiro necessário forçar a entrada, um risco idêntico ao de qualquer fechadura tradicional.
Outra preocupação frequente é a do alegado risco de hackers conseguirem aceder à fechadura. Na verdade, os sistemas recorrem a encriptação avançada, idêntica à usada na banca online, e a protocolos de comunicação que impedem a reprodução de comandos.
Há também a ideia de que um smartphone é indispensável para utilizar uma fechadura inteligente, mas não é bem assim. É que, além do controlo por aplicação, é possível recorrer a acessórios como teclados com código ou impressão digital – perfeito para miúdos ou idosos, por exemplo -, e até a pequenos comandos remotos. E sim, quando o canhão tem função de emergência, o uso da chave física continua igualmente disponível.
Outra dúvida comum prende-se com a necessidade de substituir o cilindro da porta, mas, na maioria dos casos, isso nem sequer é necessário. No caso da Nuki, e com modelos totalmente adaptáveis como o Smart Lock Pro, basta montar o dispositivo existente. Quando a substituição é exigida, o processo demora menos de um quarto de hora, sem necessidade de ferramentas especiais, furos ou conhecimentos técnicos, havendo por um exemplo um guia passo a passo através da app dedicada.
