A nova versão do Dolby Vision mantém a base da geração anterior, mas impõe novos critérios para os fabricantes de televisores.
A Dolby divulgou novos detalhes sobre o Dolby Vision 2, a mais recente evolução do seu formato HDR, esclarecendo algumas das dúvidas levantadas após o anúncio inicial. A empresa confirmou que, para obter a certificação Dolby Vision 2 Max, os televisores terão de incluir um sensor de luz ambiente e suportar uma taxa de atualização mínima de 120Hz, seguindo os novos parâmetros de avaliação definidos pela marca.
Na prática, estes requisitos colocam a certificação ao alcance de, sobretudo, modelos de gama média-alta e topo de gama, o que poderá limitar a sua adoção inicial. A empresa afirma que o Dolby Vision 2 mantém os fundamentos técnicos da versão anterior, continuando compatível com painéis LCD e OLED, mas introduz ferramentas que permitem maior controlo criativo sobre a imagem final.
De acordo com informações avançadas ao portal Flatpanels HD, a Dolby pretende reduzir a discrepância entre a reprodução num estúdio profissional e o resultado obtido nas televisões domésticas, dando aos criadores maior previsibilidade sobre o aspeto final das suas produções. O novo sistema Authentic Motion, responsável por gerir o movimento sem introduzir o efeito “novela”, será um dos elementos centrais da certificação Max, embora a empresa não tenha detalhado como será implementado em diferentes fabricantes.
Apesar das mudanças, o conteúdo continuará a ser identificado apenas como “Criado com Dolby Vision“, sem referência explícita à nova geração. A diferenciação ficará a cargo dos fabricantes e das plataformas de streaming, que poderão destacar o suporte ao novo padrão nos seus produtos e catálogos
