O Disney Plus introduziu agora pacotes de acesso extra para o acesso ao serviço fora do agregado familiar.
Depois de introduzir publicidades, mexer nos seus tarifários e, consequentemente, ficar mais caro, ao remover benefícios existentes na modalidade única existente anteriormente, a Disney Plus Portugal prepara-se para colocar um travão nas contas partilhadas, tornando o acesso ao Disney Plus não só mais complicado, como para alguns utilizadores com um custo acrescido.
Recordando os planos em vigor e já conhecidos, tínhamos a seguinte tabela:
Standard com Anúncios | Standard | Premium | |
Anúncios | Streaming com anúncios | Séries e filmes sem interrupções | Séries e filmes sem interrupções |
Subscrições | Mensal: 5,99 EUR | Mensal: 9,99 EUR Anual: 99,90 EUR | Mensal: 13,99 EUR Anual: 139,90 EUR |
Qualidade de vídeo: | Até 1080p Full HD | Até 1080p Full HD | Até 4k UHD & HDR |
Visualização em simultâneo | 2 ecrãs | 2 ecrãs | 4 ecrãs |
Downloads | X | Downloads num máximo de 10 dispositivos | Downloads num máximo de 10 dispositivos |
Áudio | Até áudio 5.1 | Até áudio 5.1 | Até áudio Dolby Atmos |
Agora, nas páginas do centro de ajuda do Disney Plus, podemos encontrar a mesma tabela, com novas informações, destinadas ao Acesso Extra, que é descrito da seguinte maneira:
“Se tem uma subscrição Disney+ elegível, o Acesso extra permite-lhe adicionar um familiar ou amigo à sua subscrição, mesmo que não faça parte do seu Agregado doméstico. Uma subscrição Disney+ só pode ter um suplemento de Acesso extra, que só pode ser utilizado por uma única pessoa fora do Agregado doméstico. A pessoa que utiliza o Acesso extra tem de ter pelo menos 18 anos, residir no país onde a subscrição Disney+ foi criada e não pode ter uma subscrição Disney+ ativa ou cancelada.
A pessoa que beneficia do Acesso extra está limitada a um perfil e só pode ver e descarregar conteúdos num dispositivo de cada vez. No entanto, pode aceder aos mesmos conteúdos e funcionalidades que estão disponíveis para o titular da conta Disney+.”
Ou seja, este acesso vai permitir que utilizadores fora de um agregado familiar, como amigos e membros da família que não morem na mesma casa, por exemplo, possam aceder a uma conta partilhada. Esta introdução implica, obviamente, a remoção da capacidade de partilhar os dados de login com outras pessoas, algo que até agora era possível. No entanto, atentem no facto de que, por conta, somente ser possível adicionar um suplemento de Acesso extra por conta, ou seja, apenas uma pessoa/utilizador “novo” fora do agregado familiar.
Estes pacotes de acesso extra surgem com dois valores. Para as diferentes modalidades do serviço, incluído a modalidade com anúncios, que começa por 4,99€, com a modalidade Standard e Premium a requerer 5,99€.
Este acesso extra introduz as seguintes funcionalidades:
- Uma forma de desfrutar do Disney+ com familiares e amigos, mesmo que não façam parte do mesmo Agregado doméstico
- Ver conteúdos num dispositivo de cada vez
- Criar e aceder apenas a um perfil
- Aceder aos mesmos conteúdos e utilizar muitas das mesmas funcionalidades que o titular da conta
Atualmente, após alguns testes do nosso lado, ainda não fomos confrontados com notificações ou indicação da impossibilidade de partilhar contas entre diferentes agregados familiares, mas tal pode acontecer nos próximos tempos, uma vez que, no centro de ajuda, encontramos novamente informação atualizada, onde diz expressamente o seguinte: “Não é possível partilhar o Disney+ com pessoas que não façam parte do seu Agregado doméstico.”
Na mesma página, é descrita a forma como o serviço define o agregado doméstico, afirmando que é um processo automático e que, quando é detetado o acesso fora do dito agregado, é necessário atualizá-lo para a localização atual. Uma ação que, infelizmente, está limitada por um número, não definido, de vezes.
O Disney Plus junta-se, assim, a outros serviços que continuam a dificultar o acesso e a partilha de contas, como a Netflix, que já não o permite – dando a opção de adicionar um ou dois membros extra à conta consoante a modalidade do plano subscrito -, ou a Max, que em 2025 já prometeu enviar mensagens de intimidação aos seus utilizadores.