Devendra Banhart regressa a Portugal antes do final de 2025

- Publicidade -

Devendra Banhart atua em Lisboa a 25 de novembro, no Teatro Tivoli BBVA, num espetáculo que junta temas clássicos e composições mais recentes.

Devendra Banhart regressa a Portugal para um concerto a solo, agendado para 25 de novembro, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa. O espetáculo incluirá uma seleção de composições que atravessam o seu percurso artístico, desde temas clássicos a criações mais recentes, e os bilhetes são postos à venda na próxima sexta-feira, dia 18 de julho.

Nascido em 1980, em Houston, nos Estados Unidos, Devendra Banhart cresceu entre dois continentes: passou a infância em Caracas, na Venezuela, e a adolescência no sul da Califórnia. Foi nesse cruzamento de influências culturais que começou a formar-se a sua identidade musical – marcada tanto pelos ritmos latinos que ouvia nas ruas de Caracas como pela estética do skate californiano, através da qual descobriu géneros como o rocksteady, o bluebeat e o ska.

A sua estreia discográfica aconteceu em 2002, quando Michael Gira, vocalista dos Swans, reuniu um conjunto de gravações caseiras de Banhart e editou o álbum Oh Me Oh My… The Way the Day Goes By the Sun Is Setting Dogs Are Dreaming Lovesongs of the Christmas Spirit na Young God Records. Este lançamento marcou o início de uma carreira profundamente singular, inserida nos movimentos “freak folk” e “New Weird America”, dos quais Banhart viria a tornar-se uma das figuras centrais.

Ao longo dos anos, colaborou com um vasto leque de artistas, como Caetano Veloso, Beck, ANOHNI, Yoko Ono, Vashti Bunyan, Os Mutantes e os próprios Swans, entre outros.

A sua ligação às artes plásticas é igualmente significativa. Paralelamente à música, Banhart desenvolveu uma carreira consolidada como artista visual, com obras expostas em instituições de referência internacional, incluindo o Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, o San Francisco Museum of Modern Art, o Palais des Beaux-Arts em Bruxelas e a feira Art Basel, em Miami. Os seus desenhos – minuciosos, simbólicos e frequentemente enigmáticos – refletem a mesma sensibilidade que pauta o seu trabalho musical.

Como os seus pares Caetano Veloso ou David Byrne, Banhart revela uma abertura invulgar à experimentação, movendo-se entre o folk, o blues, a música psicadélica e a vanguarda, sem perder a coerência estética. É também conhecido por recuperar e dar visibilidade a figuras esquecidas, como Vashti Bunyan, cuja obra folk psicadélica voltou a ganhar atenção após o apoio público do músico.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopeshttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados