Cuá Cuá Club: Cozinha de autor na noite algarvia

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Quem quiser explorar mais a vida noturna do Algarve pode fazê-lo depois de saborear uma deliciosa refeição num dos espaços mais emblemáticos da zona, o Cuá Cuá Club.

A Quinta do Lago, no Algarve, é uma das zonas mais exclusivas e prestigiadas da região. Inserida na envolvente do Parque Natural da Ria Formosa, esta urbanização de luxo destaca-se pela harmoniosa combinação entre a beleza natural protegida e uma oferta de lazer sofisticada e muito exclusiva.

Entre estas propostas, sobressai o reconhecido Cuá Cuá Club, espaço sazonal de verão que capta o espírito elegante da Quinta do Lago, ao conjugar, num só lugar, boas experiências gastronómicas com uma vida noturna animada e cheia de estilo. E para melhorar ainda mais a experiência, o restaurante do Palácio Chiado juntou-se ao Cuá Cuá Club, de forma a trazer ao Algarve a sofisticação e o requinte que o tornaram uma referência em Lisboa. Mais do que um restaurante, o Cuá Cuá é também bar e club, sendo o cenário ideal para jantares de verão que facilmente se prolongam ao som da música e se transformam em noites cheias de animação.

O Echo Boomer foi à descoberta deste espaço único para desvendar o que torna o Cuá Cuá Club um ponto de referência em Quinta do Lago. Começámos logo pela entrada, onde está o famoso pato Cuá Cuá, uma escultura de madeira em grande escala, posicionado diante do logótipo do espaço, que se estende por uns impressionantes 1.200 m2, divididos entre receção, restaurante e pista de dança/bar.

Fomos prontamente recebidos na receção e conduzidos à nossa mesa, onde a primeira impressão foi a decoração cuidada e coerente entre os vários ambientes: predominam os materiais naturais, como madeira e vime, complementados por plantas verdadeiras e candeeiros decorativos que reforçam o ambiente tropical – especialmente na zona exterior, dedicada à restauração, onde ficámos instalados.

A partir da nossa mesa, conseguíamos ver a área do bar, com um design mais futurista, mas igualmente sofisticado, destacando-se pelo balcão em ilha e pela coluna central que exibe várias garrafas em exposição. A iluminação, distribuída de forma estratégica, cria uma atmosfera envolvente e intimista.

O ambiente vivido no Cuá Cuá Club acompanha bem este cenário: uma fusão entre festa e elegância, onde o dress code é parte essencial da experiência. Não é propriamente formal, mas está longe de ser casual: tanto clientes como equipa apresentam-se com um cuidado visual notável, como se a noite fosse um evento especial. Neste contexto, e para quem aprecia ambientes mais descontraídos, pode acabar por sentir-se um pouco mais deslocado. Um ponto menos positivo da experiência prende-se com a equipa de acolhimento, onde se notou alguma falta de organização e simpatia. No nosso caso, houve um contratempo com a reserva que, embora resolvido, não foi tratado da forma mais elegante. Já no que diz respeito ao serviço de mesa – tirar o pedido e servir os pratos -, a equipa foi sempre eficaz e bastante rápida. Ainda assim, ficou a faltar aquele toque de hospitalidade que faz o cliente sentir-se verdadeiramente bem-vindo, o que é de estranhar num espaço com o nível e a ambição do Cuá Cuá Club.

Ainda assim, no balanço geral, o espaço é verdadeiramente bonito e convida a momentos agradáveis, seja para partilhar uma refeição entre amigos ou com alguém especial. Na noite em que visitámos o Cuá Cuá Club, o calor ameno tornou a experiência ao ar livre ainda mais prazerosa. Optámos por não prolongar a noite no clube, mas é fácil perceber que, para quem procura viver esse lado mais exuberante e festivo, a experiência noturna deve ser igualmente exclusiva e memorável.

Relativamente à refeição, começámos por pedir dois cocktails, ambos servidos bem frescos – perfeitos para combater o calor daquela noite de verão. Optámos por um clássico Mojito e uma Caipirinha, duas escolhas simples mas eficazes, que abriram da melhor forma a experiência gastronómica no Cuá Cuá Club.

Já o couvert consistiu numa seleção de vários tipos de pão acompanhados por azeitonas marinadas com ervas aromáticas, uma manteiga trufada intensa e cremosa, e ainda um dip surpreendente de ricota com algas, que trouxe um toque subtilmente marinho e original à mesa.

Pouco depois, chegaram as entradas, apresentadas com rapidez e cuidado. Começámos com o Ceviche peruano, leve e refrescante, preparado com peixe branco marinado em leite de tigre, cebola roxa, coentros, wakame e malagueta, conjugando tudo numa combinação equilibrada, graças aos pequenos purés de batata-doce roxa que suavizavam o picante e davam textura ao prato.

Seguiu-se o Carpaccio de novilho, cortado com precisão e apresentado de forma delicada. A carne, fina e tenra, estava bem acompanhada por rúcula, alcaparras, lascas de parmesão, gel de pimentos assados e um vinagrete suave que realçava o conjunto sem se sobrepor.

Para terminar o capítulo das entradas, chegaram as Gyosas de novilho com molho teriyaki. Apesar de visualmente apelativas, com a massa num tom avermelhado invulgar, acabaram por ser menos marcantes em termos de sabor. O recheio revelou-se algo neutro e pouco expressivo, tornando esta entrada a menos memorável entre as três.

Como verdadeiros apreciadores de carne, a nossa escolha para os pratos principais recaiu sobre dois cortes de excelência: um Entrecôte de Black Angus e uma Picanha Wagyu, ambos de origem australiana. Acompanhavam-nos, respetivamente, as batatas fritas Cuá Cuá e chips de batata-doce. Tanto as batatas como os chips estavam fritos na perfeição, estaladiços e sem qualquer vestígio de gordura. As batatas Cuá Cuá destacavam-se pelo aroma envolvente da trufa e pelas generosas lascas de parmesão, que elevavam o seu sabor a outro nível. Já as chips de batata-doce surpreenderam pela intensidade e doçura natural, sendo um verdadeiro vício. Quanto à carne Wagyu, não há palavras que lhe façam justiça: suculenta, macia e cheia de sabor, é uma carne de excelência, que acabou por ficar com o protagonismo da refeição. Ambas as carnes revelaram-se incrivelmente tenras e bem preparadas, tornando-se, sem dúvida, uma das experiências gastronómicas mais recomendadas da noite.

E para terminar em grande, escolhemos duas sobremesas irresistíveis: o Soufflé gelado de banoffee e a Tentação de pistácio. O soufflé, servido sobre uma base de massa sablé, combinava o sabor delicado da banana com a doçura envolvente do doce de leite e a intensidade do gelado de caramelo salgado, numa fusão equilibrada e extremamente doce, que deixa vontade de repetir assim que acaba.

Já a tentação de pistácio, fiel ao seu nome e à popularidade do ingrediente, reuniu crocante de praliné, chantilly de chocolate branco, crumble e pedaços de pistácio, criando uma experiência rica em texturas e sabores, ideal para os amantes deste fruto seco tão em voga.

No conjunto, o Cuá Cuá Club oferece uma experiência que combina o melhor da gastronomia com uma atmosfera sofisticada e vibrante, refletindo o espírito exclusivo da Quinta do Lago. Apesar de alguns detalhes no serviço que podem ser aprimorados, a qualidade dos pratos, a seleção de bebidas e o ambiente cuidadosamente pensado fazem deste espaço o sítio ideal para quem quer passar uma excelente noite de diversão no Algarve.

Para reservas, podem marcar mesa diretamente através do site oficial, enviando um email ou ligando para o 927111048.

Inês Lopes
Inês Lopes
Dentista nas horas vagas e colaboradora do Echo Boomer no tempo que sobra. Fã de gadgets, livros e tâmaras (não necessariamente por esta ordem), adoro explorar o mundo através da comida e das viagens. Se não me encontrarem a escrever ou a trabalhar, é porque estou confortavelmente instalada no sofá, provavelmente a devorar um novo livro.
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