Há vários meses que a Amazon e os CTT andavam em negociações, pelo que agora parece ser oficial: a empresa portuguesa que trata da entrega da nossa correspondência vai passar a ser a principal distribuidora de encomendas da Amazon em território luso.
A notícia é avançada pelo site Pplware, que, apesar de ter obtido a informação via fonte não oficial, revela que o contrato com a Amazon tem a duração de três anos, podendo, ou não, vir a ser renovado. Tudo depende dos resultados.
Ao que tudo indica, todas as categorias de objetos serão distribuídos pelos CTT, sejam encomendas de pequeno ou grande porte. No entanto, temos sérias dúvidas que a totalidade das encomendas da Amazon que vêm parar ao nosso país fiquem a cargo da empresa portuguesa.
Nesta fase, o mais provável é que dividam por zonas, por exemplo. Até porque existem várias transportadoras que trabalham com a Amazon, e isso também depende do tipo de envio que se escolhe (Standard ou Express).
O mesmo site refere ainda que os CTT também fechara contrato com a Santa Casa da Misericórdia para distribuir raspadinhas e lotarias em mais de cinco mil pontos de venda.
Estas são oportunidades valiosas para os CTT, uma vez que o negócio de distribuição de cartas tem vindo a decair ao longo dos anos. E não é que admire assim tanto. Afinal, o mundo está a evoluir e os portugueses começam a preferir receber a correspondência diretamente no email. Isto, apesar de retirar trabalho aos carteiros, poupa o meio ambiente ao não ser necessário imprimir folhas.
Em todo o caso, esta parceria com a Amazon acabará por ser valiosa não só para os CTT, como para os próprios clientes. Porquê? É que certamente irão surgir novas oportunidades.
Mas no que é que esta parceria dos CTT com a Amazon pode beneficiar o cliente?
Pensem o seguinte: com esta parceria, é bem provável que, algures no tempo, seja possível comprar um produto e escolher uma determinada loja para entrega, mas a um preço mais em conta (sim, nós sabemos que os portes da Amazon Espanhola são grátis a partir de certo valor, mas isso não acontece para as outras lojas online da empresa).
Isto é algo que acontece, por exemplo, com a Chronopost, que tem diversos pontos Pickup onde os compradores podem, depois, ir levantar as encomendas.
De resto, esta é uma prática que também acontece noutros países. Aliás, se pensarmos nos casos da Repsol e Cepsa em Espanha, em que dispõem de cacifos para que possam receber e armazenar encomendas da Amazon até que os clientes as levantem, não é difícil de imaginar que, daqui a uns meses, tal possa ser replicado por cá.
Se as encomendas ditas “normais” já dão problemas e atrasam quanto mais 1 novo contrato com a Amazon…
Tratem 1. do nacional em condições e provêm que são bons no que fazem…