Vai ter de esperar por dispositivos Copilot+ sem processadores da Qualcomm.
A iniciativa da Microsoft com computadores Copilot+, que visa disponibilizar a inteligência artificial generativa dentro do Windows (em formato local e na nuvem conforme necessário) para uma nova geração de computadores que possam apoiar o utilizador em múltiplas tarefas, será lançada amanhã, dia 18 de junho… mas não sem algumas dificuldades.
Uma função fundamental do novo sistema, chamada Recall, estará ausente no seu lançamento. Essa funcionalidade precisa de registar tudo o que utilizador faz no computador, e de ter a capacidade de extrair informações sobre tudo o que é exibido no ecrã. Inicialmente era para ser um recurso imposto e, depois, foi planeado como um “opt-in” (processo de ativação voluntária por parte do utilizador), antes de ser pausada após o surgimento de problemas de segurança. Resumindo, não estará presente no lançamento do Copilot+ e só será apresentado posteriormente, mas ainda sem uma data definida.
O Copilot+ também estará disponível no lançamento apenas numa única arquitetura: apenas portáteis ARM equipados com processadores Qualcomm Snapdragon X poderão explorar o seu potencial a partir de 18 de junho. Isso significa que a Intel e a AMD, cujos processadores utilizam a arquitetura x86, estão ausentes. Depois, os novos processadores Intel Lunar Lake e AMD Ryzen AI 300 (Strix Point) para portáteis não serão imediatamente compatíveis, conforme confirmado pela Microsoft e pelos principais interessados, mesmo que o hardware agora seja compatível.
Qualcomm tem uma vantagem inicial no Copilot+
De acordo com o que está a ser revelado, a Intel simplesmente indicou que os seus processadores Lunar Lake serão elegíveis para uma atualização para o Copilot+ quando estiver disponível, enquanto a AMD conta com o final do ano para tornar os seus processadores Ryzen AI 300 compatíveis. Sozinha no caminho certo há alguns meses com os seus processadores ARM Snapdragon X, que podem equipar portáteis Windows com Copilot +, a Qualcomm vê uma janela de oportunidade a abrir-se.
Ainda será necessário convencer da maturidade suficiente dos seus processadores e das vantagens da sua parceria com a Microsoft durante vários anos para otimizar o Windows em ARM e dotá-lo das mesmas facilidades que em x86.
