Instalar painéis solares por conta própria não é aconselhável – Descubram porquê

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A instalação de painéis solares exige competências técnicas, equipamento especializado e um cumprimento rigoroso de normas de segurança, tornando fundamental o recurso a profissionais qualificados.

A energia solar continua a ganhar relevância em Portugal, seja pela descida nos custos das tecnologias fotovoltaicas, seja pela crescente consciência ambiental. Ainda assim, apesar do interesse crescente, subsistem muitas dúvidas sobre como realizar a instalação de painéis solares, sendo esta frequentemente mal compreendida – sobretudo quando surge a ideia de que pode ser feita de forma autónoma, sem apoio especializado.

A verdade é que a instalação de um sistema solar fotovoltaico envolve muito mais do que colocar painéis no telhado e ligá-los à rede. Trata-se de um processo técnico, com riscos reais, que obriga ao domínio de conhecimentos específicos sobre eletricidade, estruturas, certificações legais e normas de segurança. Por exemplo, de acordo com a empresa de autoconsumo Otovo, contar com instaladores autorizados é fundamental para garantir o correto funcionamento, segurança e legalidade do sistema.

Antes de qualquer intervenção física, há um conjunto de etapas preliminares que têm impacto direto no desempenho do sistema a longo prazo. Desde logo, é necessário realizar um estudo da tipologia do telhado, da sua orientação solar e das sombras projetadas ao longo do dia. Esta análise é essencial para definir a quantidade ideal de painéis, a sua inclinação e o posicionamento mais eficiente. Um erro nesta fase pode comprometer significativamente a produção energética e reduzir a viabilidade económica do investimento.

Só depois desta análise é que se pode avançar com os procedimentos administrativos obrigatórios, como os registos junto da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e o pedido de ligação à rede, no caso de sistemas ligados ao autoconsumo com injeção na rede. Estas etapas requerem conhecimento das regras legais em vigor e não podem ser ignoradas ou improvisadas.

A instalação física é também exigente. Antes de fixar os painéis, é necessário instalar suportes adequados à estrutura da cobertura. Cada tipo de telhado – inclinado, plano, com diferentes materiais – exige métodos distintos de fixação e proteção contra o vento. Uma instalação mal planeada pode comprometer a estabilidade da cobertura ou causar infiltrações, sobretudo se forem descuradas as especificidades do material e da inclinação. Após esta fase, os painéis são colocados e ligados entre si. O processo elétrico exige especial atenção, já que envolve corrente contínua que será transformada em corrente alternada para uso doméstico. Uma má ligação entre os módulos ou conectores mal ajustados podem provocar falhas, aquecimento anormal ou danos permanentes nos equipamentos. Pequenos erros nesta fase podem ter um impacto direto na eficiência e na durabilidade de todo o sistema.

O inversor é o componente responsável por transformar a energia captada pelos painéis em eletricidade utilizável no dia a dia. Este, converte corrente contínua em corrente alternada, compatível com os eletrodomésticos e sistemas elétricos da casa, garantindo que tudo funciona dentro dos parâmetros normais de segurança e desempenho. A sua colocação também é relevante – deve ser instalada num local protegido do calor extremo, idealmente no interior ou num espaço ventilado e abrigado.

Quando o sistema inclui armazenamento, as exigências técnicas aumentam, assim as baterias devem ser ligadas conforme a tensão e a capacidade necessárias. É possível associá-las de diferentes formas: em série, para aumentar a tensão; em paralelo, para expandir a capacidade de armazenamento; ou numa configuração combinada, que permite potenciar ambos os aspetos. A escolha depende do projeto e deve ser feita com rigor técnico, já que qualquer desequilíbrio pode afetar o desempenho ou a segurança.

Todo o processo passa por várias fases: montar estruturas de suporte no telhado, instalar os painéis, efetuar as ligações elétricas entre módulos e inversor, e por fim integrar o sistema na rede elétrica da casa. Quando existe armazenamento, há ainda que configurar corretamente as baterias. Cada passo exige precisão e conhecimento técnico, sob risco de comprometer o funcionamento ou a segurança da instalação.

Para além da produção energética, é essencial garantir que o sistema solar funciona de forma segura, eficiente e com fiabilidade a longo prazo. Uma instalação mal-executada pode reduzir o desempenho, aumentar os custos de manutenção e até representar riscos para a segurança da habitação.

Por tudo isto, optar por profissionais especializados é não só uma questão de segurança, mas também de rentabilidade e tranquilidade. Empresas com experiência na área, como a Otovo, garantem não apenas a instalação técnica, mas também todo o processo de legalização, acompanhamento pós-venda e manutenção. A ideia de que “se pode fazer tudo sozinho” é tentadora e barata, mas neste caso específico pode sair cara — tanto do ponto de vista financeiro como em termos de segurança. Instalar painéis solares é um investimento importante e deve ser tratado com o rigor que merece.

Echo Boomer
Echo Boomerhttps://echoboomer.pt/
Sou o "bot" de serviço do Echo Boomer e dedico-me ao conteúdo mais generalista e artigos de convidados, bem como de autores que não colaboram regularmente com o projeto.
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