Um símbolo da vida noturna de Cascais está prestes a regressar: o novo Coconuts irá reabrir totalmente renovado e preparado para eventos exclusivos.
O icónico espaço Coconuts, em Cascais, prepara-se para reabrir. Depois de ter deixado de funcionar enquanto discoteca em 2008, a pista de dança transformou-se num espaço para casamentos e outros eventos privados, à mercê da Casa do Marquês, empresa que detinha a exclusividade do espaço. Porém, nos últimos dois anos esteve mesmo ao abandono, degrandando-se também com o passar do tempo. Agora, e em pleno outono, o espaço vai voltar a funcionar, mas não enquanto discoteca.
A reabilitação está na reta final e a inauguração oficial está marcada para 25 de outubro, data que assinalará o regresso de um dos locais mais emblemáticos junto à baía. O projeto, sob gestão direta do Farol Hotel, ao qual regressámos novamente para uma belíssima refeição no The Mix, devolve vida a um espaço que, durante décadas, foi sinónimo de noites memoráveis, e que agora se reposiciona como local de referência para eventos privados e corporativos. A partir da inauguração, o Coconuts passa a estar disponível para aluguer, com ou sem catering, numa lógica de total flexibilidade para o cliente.
“O cliente é que escolhe tudo: a decoração, as cores, o tipo de serviço. Pode trazer o seu próprio catering ou optar pelo nosso. Aqui o espaço adapta-se ao que quiser fazer”, explicou Nuno Nunes, Food and Beverage Manager do Farol Hotel. Com capacidade para cerca de 450 pessoas, ou 350 sentadas, o Coconuts foi pensado para receber casamentos, conferências, reuniões empresariais e festas privadas.
As reservas já começaram a chegar, mesmo antes da conclusão total das obras. Há eventos confirmados para o final do ano e um calendário que se estende já para 2026. O espaço entra em venda oficial – isto é, em plena disponibilidade comercial – a partir de 1 de dezembro. As intervenções focaram-se tanto na reparação estrutural, nomeadamente o reforço do terraço superior danificado por infiltrações causadas pela maré, como na redefinição estética. O interior foi completamente pintado de branco, substituindo o preto original, “para facilitar a personalização e valorizar a vista”.
“O espaço era muito escuro e pesado. Agora vai ficar todo branco, o mais limpo possível. Assim, cada evento pode ter o seu ambiente, sem limitações”, acrescenta Nuno Nunes. O som foi isolado de forma a permitir música até mais tarde, sem afetar o funcionamento do hotel, e foi criado um acesso independente à piscina, pensado para cocktails e cerimónias ao ar livre, garantindo a circulação sem interferir com outras áreas do complexo.
Nos próximos dias decorrem os últimos trabalhos de drenagem, pintura e revisão de acessos, tanto interiores como exteriores. O objetivo é garantir total funcionalidade até à data da inauguração.
