E também um aparthotel com 126 unidades.
Desde o início do projeto de construção do Centro Cultural de Belém (CCB), em 1993, concebido arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado/Atelier Riscoque, que está previsto o desenvolvimento dos Módulos 4 e 5. Mas foi algo que nunca aconteceu.
Na verdade, foi possível lançar no final de 2018 o procedimento público internacional com vista à concretização do projeto mas, em virtude das alterações drásticas causadas pela pandemia, o procedimento em curso não teve concretização. Cinco anos depois, em outubro de 2023, tivemos novidades sobre este processo, com a Fundação Centro Cultural de Belém a ter retomado este projeto estratégico e relançao um procedimento público internacional com vista à celebração de contrato de subcessão do direito de superfície dos respetivos terrenos (módulos 4 e 5). O objetivo? Desenvolvimento de projetos para a construção, instalação e exploração de unidades hoteleiras, retalho e serviços (lojas e escritórios) e respetivas valências associadas, pelo período de 65 anos, num total de superfície de perímetro de 23,000 m2.
Pois bem, há novidades sobre o processo. O Grupo Alves Ribeiro foi selecionado para liderar a construção dos Módulos 4 e 5 do CCB, no âmbito do projeto New Development 2023. Os Módulos 1, 2 e 3, já concretizados, acolhem o Centro de Congressos e Reuniões, o Centro de Espectáculos e o Museu MAC/CCB. Agora, os novos módulos darão continuidade à visão inicial, modernizando e expandindo as funcionalidades do espaço.
Este projeto prevê a construção de um hotel de luxo com 161 quartos, um aparthotel com 126 unidades e um espaço dedicado ao comércio e a serviços, abrangendo uma área total de 20.000m2. O foco está na dinamização da área e em gerar novas fontes de receita.
As futuras receitas provenientes da subcessão irão permitir à Fundação aumentar a qualidade da sua programação cultural, ao mesmo tempo que fortalecem a sustentabilidade financeira do CCB.
A conclusão das obras está prevista para 2028.