Inspirada nas churrasqueiras tradicionais, a Casa do Frango abre no Parque das Nações com vista para o Tejo e uma carta centrada na grelha.
No Parque das Nações acaba de abrir a Casa do Frango, um restaurante que procura reinventar um dos pratos mais emblemáticos da gastronomia portuguesa, o frango no churrasco, sem perder o espírito das antigas churrasqueiras familiares. O novo espaço, que surge por parte do grupo Plateform, aposta numa leitura contemporânea dessa tradição, recuperando o ambiente de convívio que marcou as décadas de 1960 e 1970, agora reinterpretado com um olhar atual e urbano.
Situada junto à MEO Arena e com vista privilegiada para o Tejo e o Oceanário, a Casa do Frango ocupa um edifício moderno no topo norte da Doca dos Olivais. O restaurante tem 900 m2 e capacidade total para 580 pessoas, distribuídas entre o interior e a ampla esplanada, à qual se junta uma pequena geladaria contígua. O espaço foi concebido para acolher famílias, grupos e apreciadores de grelhados, oferecendo uma vista aberta sobre o rio e um ambiente luminoso que privilegia o conforto e a descontração.
O projeto arquitetónico revela um equilíbrio entre tradição e modernidade. As grandes superfícies envidraçadas favorecem a entrada de luz natural e criam continuidade entre o interior e o exterior. As paredes em tons de branco-marfim são pontuadas por azulejos artesanais da Viúva Lamego, que acrescentam textura e um toque de identidade portuguesa. Logo à entrada, um bar de linhas rectangulares, com dez lugares, funciona como ponto de encontro e antecâmara do espaço principal. No interior, a madeira natural domina – dos aparadores às cadeiras e bancos da Olaio – evocando o design português da segunda metade do século XX e reforçando a sensação de aconchego.
A cozinha aberta da Casa do Frango, delimitada por um balcão de pedra Lioz com doze metros, permite observar o movimento da grelha que comanda o restaurante. O pavimento, desenhado em losangos de pedra e madeira de carvalho em tons contrastantes, percorre todo o espaço, conferindo-lhe ritmo e unidade. Nas casas de banho, o destaque vai para o lavatório colectivo em pedra Verde Serpa. A iluminação, combinando candeeiros suspensos em ferrugem e verde-seco com apliques de vidro martelado, cria uma atmosfera equilibrada entre o industrial e o acolhedor.
A carta centra-se na grelha, com o Frango assado no carvão como protagonista, disponível em meia dose ou dose inteira e servido com batatas fritas e dois molhos: o especial da casa ou o piri-piri de receita própria. O menu inclui ainda carnes como o Costeletão de novilho e várias opções de Porco ibérico, além de peixes na brasa, entre os quais o Bacalhau, o Polvo e a Espetada de lula e camarão. Para quem procura alternativas sem carne, o Brás de legumes apresenta-se como opção vegetariana. Nas entradas, destacam-se os Croquetes, os Rissóis, o Chouriço na brasa e os petiscos de mar, como as Gambas à guilho ou a Saladinha de polvo. As sobremesas mantêm-se fiéis à doçaria tradicional portuguesa, com Natas do céu, Bolo de bolacha, Leite-creme e Pudim flan entre as opções disponíveis.
A carta de bebidas segue o mesmo princípio de valorização da tradição. O bar serve cocktails clássicos reinterpretados com ingredientes nacionais, sangrias, vinho verde em jarro, chá frio artesanal e uma selecção de vinhos de várias regiões do país, das bolhas da Bairrada aos tintos do Douro, Dão e Alentejo.
A Casa do Frango está aberta todos os dias, das 12h às 00h, e oferece também serviço de take-away e, brevemente, entrega ao domicílio.