Ana Moura, Capitão Fausto e Mão Morta no cartaz do Sons de Vez 2025

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A edição deste ano apresenta uma seleção diversificada de artistas, refletindo o caráter eclético do festival.

O cartaz da 23.ª edição do Festival Sons de Vez está fechado, reunindo 14 nomes que irão ocupar a Casa das Artes, em Arcos de Valdevez, ao longo de oito sábados consecutivos, de 1 de fevereiro a 22 de março. Este evento, reconhecido como o primeiro festival de música do ano em Portugal, reafirma a sua posição como uma tradição cultural do município e um marco no panorama musical nacional.

A edição deste ano apresenta uma seleção diversificada de artistas, refletindo o caráter eclético do festival. Os Capitão Fausto dão início às festividades no dia 1 de fevereiro, trazendo o mais recente álbum, Subida Infinita (2024), que simboliza um ponto de transição na carreira da banda e a despedida do teclista Francisco Ferreira. O concerto contará ainda com a atuação dos Bilrus, um trio que explora sonoridades alternativas e experimentais, com forte influência da música eletrónica.

Na segunda noite, a 8 de fevereiro, Mazgani regressa ao festival com o disco Cidade de Cinema, o seu primeiro trabalho integralmente em português, acompanhado por Ana Lua Caiano, cuja música se caracteriza pela fusão inovadora entre a tradição portuguesa e elementos eletrónicos.

A 15 de fevereiro, Selma Uamusse traz a sua celebração de esperança, liberdade e amor, inspirada pelas suas raízes moçambicanas e por uma combinação de influências que vão do afro-beat ao rock e à música experimental. A acompanhá-la estará emmy Curl, cujo mais recente trabalho, Pastoral, homenageia o folclore e as paisagens do interior de Portugal.

O final de fevereiro será marcado pelo regresso de Ana Moura, uma das vozes mais emblemáticas da música portuguesa contemporânea. Quinze anos após a sua última passagem pela Casa das Artes, a artista apresenta Casa Guilhermina, um álbum intimista onde assume a autoria das suas canções, desvendando um novo capítulo na sua carreira.

Já em março, o festival acolhe os The Last Internationale, banda nova-iorquina com fortes ligações a Arcos de Valdevez. Conhecidos pela energia combativa e pelo tom politicamente engajado, prometem uma noite vibrante, precedida pela atuação dos Unsafe Space Garden, que apostam numa estética irreverente, misturando caos e humor com uma forte carga existencial.

A celebração do Dia Internacional da Mulher, a 8 de março, contará com Marta Ren, uma das vozes mais poderosas do soul e funk em Portugal, e com A SUL, projeto de Cláudia Sul, que transforma as rotinas quotidianas em experiências sonoras imersivas e cativantes.

No penúltimo sábado do festival, a 15 de março, Jorge Cruz apresenta Transumante, um trabalho que revisita décadas de criação musical com um enfoque intimista em viola e voz. O jovem Diogo Zambujo, cantautor de Beja, inaugura a noite, trazendo uma abordagem minimalista e introspetiva às tradições musicais que o influenciaram.

A fechar a edição, os Mão Morta sobem ao palco a 22 de março para um espetáculo que combina o espírito interventivo da música de protesto com o rock e a experimentação que definem a banda. Celebrando 40 anos de carreira em 2024, o grupo reflete sobre questões sociais e políticas através de um repertório que se mantém atual e provocador.

Além dos concertos, o festival inclui uma exposição fotográfica no foyer do Auditório da Casa das Artes, que reúne imagens marcantes da edição anterior. Os bilhetes, com preços entre 6€ e 10€, estarão disponíveis para reserva telefónica na semana de cada espetáculo, através do número da Casa das Artes: 258520520.

Foto: Adriano Ferreira Borges

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