Caixa Geral de Depósitos não vai aumentar as comissões bancárias em 2026

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Banco público promete novo ano sem aumentos, investimento na presença física e foco reforçado nas PME.

A Caixa Geral de Depósitos decidiu manter inalteradas as comissões bancárias em 2026, prolongando uma estratégia que já dura há vários anos e que, segundo a própria instituição, traduz-se numa redução significativa dos custos reais suportados pelos clientes. Esta será, assim, a quarta vez consecutiva em que o banco público opta por não agravar o preçário, numa decisão que abrangerá cerca de quatro milhões de clientes.

Em comunicado divulgado pela Lusa, a Caixa Geral de Depósitos revela que, considerando uma inflação estimada de 2,1% para o próximo ano, o valor real das comissões cobradas entre 2023 e 2026 terá uma redução acumulada superior a 10%. O banco enquadra esta opção como uma forma de “desonerar” os serviços prestados e de reforçar a sua competitividade num contexto económico ainda marcado por pressões inflacionistas e por um aumento generalizado dos custos no sector financeiro. A par da política de preços, a Caixa anunciou também que não prevê encerrar balcões em 2026, contrariando a tendência de redução da presença física que tem marcado grande parte da banca nacional. Pelo contrário, a instituição garante que irá reforçar a sua posição enquanto maior rede de balcões entre os bancos de maior dimensão em Portugal, apostando simultaneamente no aumento do número de gabinetes de Empresas, dirigidos sobretudo ao apoio às pequenas e médias empresas.

Este reforço será acompanhado por um investimento significativo na renovação da rede física. A Caixa Geral de Depósitos estima aplicar cerca de 25 milhões de euros em 2026 na modernização dos seus espaços, um esforço que se soma ao investimento já em curso na nova sede do banco, onde está prevista a criação de uma agência considerada de referência no modelo de atendimento.

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Moita de Macedo, enquadra estas decisões no plano estratégico da instituição até 2028, colocando os clientes no centro da atuação do banco público. Segundo o CEO, a opção de não aumentar comissões em 2026 segue a linha dos anos anteriores e permite reduzir o preçário em termos reais, reforçando a competitividade da CGD num mercado cada vez mais exigente.

Joel Pinto
Joel Pinto
Joel Pinto é profissional de TI há mais de 25 anos, amante de tecnologia e grande fã de entretenimento. Tem como hobbie os desportos ao ar livre e tem na sua família a maior paixão.
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