Primeira cervejeira da Browers foi inaugurada em Lisboa

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A microcervejeira, distingue-se, desde logo, por uma microprodução de cerveja artesanal, com capacidade até 120 mil litros anualmente, em fabricos de 1.000 litros de cada vez.

Ontem, dia 2 de julho, foi inaugurada, ao final da tarde, a primeira cervejeira da marca Browers, localizada no ecossistema empreendedor do Beato Innovation District.

A Browers Beato junta uma microprodução de cerveja, um restaurante – concessionado pela parceria com a Plateform – e uma área para eventos e workshops culturais e cervejeiros. É um espaço polivalente com, aproximadamente, 700m2, que é gerido pela The Browers Company.

Os arquitetos Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura concretizaram o projeto arquitetónico de requalificação e modernização da antiga Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa, onde a Browers Beato está instalada, com a missão de respeitar este património. Foram mantidos vários elementos da traça original, como as fachadas, a ponte móvel, o palco e as janelas, que passam a estar integrados num conceito mais contemporâneo e confortável, agora adaptado para produção cervejeira.

“O edifício existente, datado do início do séc. XX, é composto por uma grande nave, onde funcionava originalmente a central elétrica do complexo da Manutenção Militar. O projeto previa reabilitar o espaço para instalar uma microcervejeira e restaurante/bar preparado para eventos diversos. Integrámos as muito complexas instalações técnicas que o novo programa exige, enquanto procurámos manter o essencial do que encontrámos. Todos os elementos materiais relevantes, como caixilharias, revestimentos, etc. foram recuperados. Um balcão longitudinal organiza o espaço, separando áreas públicas e de serviço. A maquinaria da central elétrica, há muito desaparecida, foi substituída por um conjunto de outros equipamentos que permitem novas funções. Julgamos que a “atmosfera” industrial se mantém. As imagens antigas mostram que o espaço, no essencial, pouco se alterou, como era nossa intenção”, disse Eduardo Souto de Moura.

Quanto à microcervejeira, distingue-se, desde logo, por uma microprodução de cerveja artesanal, com capacidade até 120 mil litros anualmente, em fabricos de 1.000 litros de cada vez. O objetivo é garantir uma atividade cervejeira em parceria com clientes do Super Bock Group e com outros microcervejeiros, de forma a materializar o mote da marca Browers, ou seja, Brewing for all, assegurando o codesenvolvimento de cervejas, num projeto que se quer inclusivo.

A Browers Beato está também integrada no Beato Living Lab, projeto que vive igualmente no Beato Innovation District com o objetivo promover a sua sustentabilidade. É neste contexto que vai ser semeada, no rooftop da Factory, a primeira cultura de uma variedade nova e portuguesa de lúpulo, a planta que é uma das principais matérias-primas da cerveja.

Quanto ao restaurante, abre em outubro com uma carta especial, com consultoria do chef Luís Gaspar (chef executivo Plateform), que é responsável pelas cozinhas dos restaurantes Sala de Corte, Brilhante e Pica-Pau, todos do grupo Plateform.

A cervejeira Browers Beato foi também pensada para servir de palco privilegiado para eventos sociais, culturais e recreativos, vários deles “alimentados” pelo ecossistema que se vive no Beato Innovation District. Após a abertura oficial está previsto uma programação regular que incluirá desde festas e concertos, propondo também cursos e workshops cervejeiros entre a sua oferta.

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