Boshq, no Mercure Hotel de Almada: um ‘flexitariano’ com menus bem flexíveis e deliciosos para provar e repetir

- Publicidade -

O Boshq transcende a categoria de simples restaurante, é um compromisso ativo com a saúde, o respeito pela natureza e a incessante busca pela excelência gastronómica.

Projeto iniciado em 2018 por entusiastas das melhores combinações e dos melhores ingredientes, o Boshq tem-se afirmado como um espaço único com o lema Inspirational food e Juice Lab da comida saudável e flexível, a pensar na saúde e na natureza. Está localizado no Mercure, hotel que não passa despercebido ao olhar de quem vai na A2 já a chegar a Almada.

Após a entrada num átrio amplo, o verdadeiro bosque fica à direita, com decorações verdes abundantes e janelas a dar para uma esplanada. Acomodem-se e escolham e peça, tanto para um bom Brunch, como para refeições mais calmas e demoradas. Esta carta de vertente vegan e vegetariana prova que uma alimentação alternativa é cada vez mais a escolha acertada para a saúde, sem perder absolutamente nada na excelência do sabor.

Conceitos flexíveis e sabores apurados, com ingredientes totalmente frescos e naturais, são a missão declarada do Boshq, cuja carta assinala, com símbolos, a natureza e características flexitarianas de cada prato. Cada alimento é integral, na origem e no aproveitamento, sem aditivos nem conservantes, e sem abdicar do melhor da experiência gastronómica: como diz o Chef Danilo Martins, uma explosão de sabores.

Pão de manteiga vegetal, focaccia do Boshq, pão de carvão vegetal com manteigas aromáticas e uma caponata de refogado de beringela, acompanhados por ketchup de beterraba e tahini verde (pasta de sésamo típica do Médio Oriente), são as delícias do couvert que começa logo por nos surpreender o paladar. Enquanto se preparam os cocktails, que no Boshq, por imperativo filosófico, nunca são alcoólicos, vem para a mesa, por sugestão, uma cerveja Preta Doce: confirma-se, um bom produto português Melo Abreu Açores. Juntamente, é servida uma taça de chips de raízes. Para quem não está habituado, o nome causa certa estranheza, mas depois o sabor entranha-se. De facto, pode ser um ótimo e talvez dos mais saudáveis substitutos da batata frita.

Juice Lab é a designação certa para as bebidas refrescantes do Boshq. Podem-se experimentar limonadas e infusões, por exemplo, a limonada de canela e gengibre, uma combinação de perfume suave e paladar moderado. Outra bebida bastante refrescante, e uma das mais bem conseguidas, é o Marac-Ojito. Como o nome indica, junta o maracujá com a hortelã, o que resulta numa versão criativa e supercolorida dos tradicionais mojitos.

Para as entradas, há muitas opções disponíveis com que se podem começar o repasto no Boshq. Além da sopa do dia, vegan, há muito boas entradas que nos abrem logo o apetite. Todas seguem a filosofia flexiteriana. Recomendamos as Gyosas & Dashi, por serem deliciosas gyosas recheadas de cogumelos, abóbora e couve chinesa, com pickles e dashi de cogumelos (caldo de algas). Além do amendoim, o miso, uma pasta de grão de soja extremamente saborosa, dá-lhes um extraordinário toque.

Mas há mais, para o prelúdio da refeição no Boshq. Escolhemos, à sorte, uma entrada do naipe que dá primazia a vários tipos de queijos e recheios. O Borek, por exemplo, são rolinhos de massa filo, portanto, muito macios e tenrinhos, recheados com queijo de cabra. Levam acelgas (hortaliça com aparência de espinafre rica em antioxidantes) e peras. São acompanhados de ketchup de beterraba e tahini verde.

Há, ainda, a Boshquetta, uma combinação feita pelo Chef, com pão de fermentação natural, tomate cherry tostado, caponata, burrata e pesto de kale – iguarias que lhe conferem um paladar natural e vegetariano.

O Carpaccio Aguachile feito de peixe curado e com o famoso caldo mexicano apimentado é outra opção interessante, acompanhado por tomate cherry, pickles e, claro está, chips de raízes.

Entre as entradas e os pratos principais, não podemos deixar passar as Saladas e Bowls, pratos flexíveis, que unem os ingredientes tradicionais à experimentação, além de permitirem adicionar ingredientes. Há o Bowl da estação, cujo forte são as migas de bulgur, grão de trigo integral. Leva um mix colorido e saboroso, com tomate cherry, ananás grelhado, chucrute, cogumelos grelhados, salada de folhas variadas, caju e chips de raízes (pode adicionar-se camarão).

A Wild Burrata compõe-se, além da burrata, claro, de alguns super-alimentos, tais como kohlrabi (couve-de-rábano) e pesto de kale (feito também de uma couve super-alimento). Leva ainda tomates assados, legumes da época, sementes de cânhamo, amêndoas caramelizadas… Sugere-se experimentar com tiras de frango panado em sésamo.

Já a Arabic Bowl, como o nome indica, é um arroz ao estilo marroquino, com Halloumi grelhado (queijo do Chipre), espinafres, chucrute, grão BIO tostado, fruta da época e tahini verde. Na sugestão vegan propõe-se que troquem o queijo Halloumi por um não menos delicioso queijo de caju, produção da casa.

Há, também, pratos de inspiração oriental: o Salmon Poke, com cubos de salmão fresco, fruta da estação, alga wakame, rabanetes, cebola roxa, pepino e kohlrabi em molho de gengibre e laranja, acompanhado de arroz integral com sementes.

Depois, temos quase uma dezena de pratos principais, desde os de base italiana, a Fresh Green Pasta, o Gnocchi Siciliano ou o Risotto de Cogumelos.

O forte destes pratos é a sua diversidade, que envolve vários produtos de sabores e texturas diferentes em combinações ótimas, feitas com grande mestria pelo chef Danilo. Sejam os fusilloni frescos, com pesto de kale, acelgas, ervilhas, curgete e tomate seco. Ou os gnocchi de raízes variadas, com molho de tomate caseiro, beringela, azeitonas, alcaparras e manjericão. E o risotto é feito num arroz arbóreo de cogumelos frescos da época e com o famoso Grana Padano, queijo italiano levemente picante.

Peixe e carne são pontos de relevo, também. Bacalhau e Grão, por exemplo, é coisa que não podia faltar: é um lombo de bacalhau assado, com espinafres, grão BIO fumado, tomates e velouté (molho sedoso) com ervas. Ou, ainda, o Pescado da Costa, que se apresenta com ótimo peixe grelhado e um toque tropical, acompanhado com xerém (papas de farinha de milho), bivalves, molho de moqueca, banana pão, farofa de caju e coco.

Há, para os grandes amantes de carne, o belo Bife do lombo, com lombo de novilho, gnocchi de raízes, legumes da estação grelhados, chucrute e o demi-glace (o molho para carne bovina).

A carta chamou-nos atenção para o hambúrguer do Boshq, exclusivamente feito de vegetais frescos, sem conservantes nem aditivos, que não podíamos deixar de provar.

Experimentámos, assim, o Boshq Burguer, o hambúrguer vegan feito de ‘queijo’ de caju e cogumelos. A compota de cebola caramelizada em azeite balsâmico dá-lhe uma suavidade e um tempero deliciosos, postos num brioche vegan de abóbora. Este brioche é um pão macio, saboroso (coisa rara nos pães hoje em dia), que se desfaz na boca. Acompanham a rúcula e o tomate cherry confitado, com uma dose de chips de raízes. Uma completa delícia.

Quanto ao Arroz da Costa, é o prato ideal para quem aprecia peixe e camarão; é constituído por arroz carolino caldoso, lombo de peixe ligeiramente flambeado, camarões e diversos mariscos, tudo acentuado peloo travo de tomates frescos e limão.

Depois disto, aplique uma ótima e inesquecível sobremesa. Para vitamina pura, têm a fruta laminada, fresca. Para acepipes ímpares, têm excelentes obras de doçaria, em parte prestando homenagem a sabores e ingredientes de terras distantes. É o caso de uma Rose Malabi, doce iguaria de origem persa, como descreve a ementa, com creme com água de rosas, crumble amanteigado de coco, calda de morangos, lascas de coco tostadas e pistácio.

Depois há o Cajucake, uma opção que representa a ginja em cima do bolo de uma ementa que combina vegetarianismo com filosofia vegan, tudo no ponto: uma base de tâmara e amêndoas, sponge cake de limão, creme de caju e coco, gelly e coulis de frutas da estação.

Por fim, sugerimos acerrimamente o Wild Fudge Brownie: brownie 80% cacau finalizado com frutos secos variados. Vem servido com uma adenda de caramelo salgado de banana, em copo, que é um paraíso, para misturar com o gelado artesanal de nata.

Não é demais lembrar a secção de café, chás e infusões, cujo único ponto frio é um pouco o preço de 2,50€ por um café normal. Nota curiosa: há, no balcão da receção do hotel, como que um lembrete de boas-vindas, com um dispensador para quem se quiser servir de um copinho de limonada.

Mas, claro, vale a pena relembrar a carta de bebidas, o Juice Lab, de bebidas frescas. Divide-se em Simple by Nature, com chás gelados e bebidas naturais preparadas ao momento, o Free Spirit, a secção de refrigerantes e mocktails exclusivos que sabem tão bem quanto parecem, como a Saipirinha (lima e açúcar mascavado) e a Passion (frutos vermelhos e maracujá), além da sangria e do espumante. Também podem escolher entre Kombuchas, as bebidas probióticas biológicas naturalmente fermentadas, e a cerveja. Tudo 0% álcool.

É assim o Boshq, um restaurante que tem muito para dar no respeito pela natureza e excelência gastronómica, num universo competitivo onde os clientes procuram e valorizam cada vez mais a comida saudável, sem abdicarem de pitada do sabor.

Convém salientar que, ao almoço, apenas está disponível o Menu de almoço (todos os dias das 12h às 15h), pelo que estarão restringidos aos pratos da semana. Portanto, se quiserem experimentar o Boshq em todo o seu esplendor, recomendamos a reserva de mesa para o jantar (de segunda a quinta das 19h às 22h30, e de sexta a domingo das 19h às 23h). Além disso, há, também, o menu de Brunch, disponível aos fins de semana e feriados, das 11h30 às 15h.

Para reservas, podem fazê-lo através do site oficial, enviando um email ou ligando para o 211548648.

- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados