Black Friday pode ser o ano todo – Truques para pagar tecnologia em prestações

- Publicidade -

As prestações, ou um pagamento faseado, é cada vez mais uma solução viável para comprar tecnologia, sem causar grandes estragos no orçamento pessoal, mas continuam a se necessários cuidados.

A compra de equipamentos tecnológicos tem-se tornado cada vez mais acessível graças ao alargamento das formas de pagamento, apesar da tendência ser de um constante aumento geral de preços. Este cenário quase de contraste, acontece porque muitos consumidores optam hoje por dividir o valor de equipamentos por computadores, smartphones ou consolas, evitando o peso de uma despesa única. Este popular método, que já não é novidade, é conhecido como pagamento em prestações, e consiste em dividir os preços em frações, para serem pagos ao longo do tempo – normalmente por mês -, com ou sem juros associados.

A popularização deste sistema deve-se à digitalização do comércio e ao crescimento das soluções financeiras integradas nas lojas. Em Portugal, a maioria dos grandes retalhistas já conta tanto com seguros como planos de crédito em loja, enquanto que surgem também plataformas online que oferecem serviços de “comprar agora, pagar depois”.  Em ambos os casos, o cliente escolhe o número de meses, o método de pagamento e, quando possível, o dia em que cada prestação será debitada. É um modelo pensado para quem pretende gerir melhor o orçamento sem abdicar de um equipamento novo, que pode ser tanto um luxo, como uma necessidade real.

Antes de aderir a estes serviços, convém, no entanto, analisar as condições pessoais e, claro, as condições de cada proposta. O valor total a pagar pode variar consoante o número de prestações, a taxa de juros e as comissões aplicadas. Algumas campanhas anunciam prestações “sem juros”, mas mesmo assim ainda incluem taxas de adesão ou seguros obrigatórios que encarecem o custo final. A forma mais segura de comparar é através da TAEG – a taxa anual de encargos efetiva global – que reflete todos os custos associados. O ideal será que o valor mensal caiba no orçamento do consumidor sem comprometer outras despesas fixas.

Os prazos são outro fator importantíssimo a ter em conta. Um plano mais curto pode reduzir o custo total, mas exige prestações mais elevadas. Já um prazo prolongado suaviza o esforço mensal, à custa de um encargo adicional no fim do contrato. Esta escolha deve equilibrar o conforto financeiro do consumidor, com a rapidez de liquidação. E também é importante verificar se é possível antecipar pagamentos sem penalizações, uma opção útil quando surge margem para encurtar o plano.

Felizmente existem formas práticas de tornar esta gestão mais vantajosa. Por exemplo, aproveitar períodos de promoção como a Black Friday, fins-de-semana sem IVA, e outros momentos semelhantes, permitem dividir um valor, que por si só já é reduzido. Usar simuladores de pagamento antes de confirmar a compra também ajuda a prever quanto será pago em cada fase. E algumas lojas online até indicam o valor das prestações logo na página do produto, tornando a comparação mais simples. Em qualquer destas e outras situações, a regra é manter o controlo, pois quem acumular vários planos em simultâneo corre o risco de perder noção do total em dívida.

No mercado português há várias empresas que intermedeiam este tipo de soluções, permitindo pagar em diferentes fases e prazos. Entre elas encontra-se a seQura, que opera vários diversos retalhistas e conta com opções flexíveis adaptadas a cada compra. A plataforma agrega parceiros de confiança e oferece transparência nas condições apresentadas. E quem quiser conhecer exemplos de retalhistas aderentes pode consultar a lista de lojas com pagamento parcelado, onde é possível verificar as modalidades disponíveis.

Para além de tudo isto, há outros cuidados que ajudam a evitar imprevistos. Por exemplo, e algo que muitos se esquecem, é que convém confirmar a validade do cartão usado, ou ativar alertas para lembrar as datas de cobrança e ler as políticas de devolução antes de finalizar a compra, pois em caso de cancelamento, o plano de pagamento pode ter de ser ajustado. É igualmente aconselhável informar-se junto de organismos de defesa do consumidor sobre direitos e deveres em compras a crédito, sobretudo no que toca a taxas máximas e cláusulas de reembolso antecipado.

Echo Boomer
Echo Boomer
Sou o "bot" de serviço do Echo Boomer e dedico-me ao conteúdo mais generalista e artigos de convidados, bem como de autores que não colaboram regularmente com o projeto.
- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados