Novos rumores em torno da BioWare apontam para possíveis despedimentos, aumentando as incertezas sobre o estúdio responsável por Mass Effect e Dragon Age.
A aquisição da Electronic Arts (EA) por parte de um consórcio de investidores avaliado em 55 mil milhões de dólares, voltou a colocar a BioWare numa situação de incerteza. De acordo com o portal Insider Gaming, vários trabalhadores do estúdio canadiano receiam que este seja um dos primeiros a sofrer cortes após a conclusão da transação, prevista para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2027.
O rumor surge numa altura em que a BioWare, por si só, já atravessa dificuldades acrescidas. Dragon Age: The Veilguard, lançado no início do ano, não correspondeu às metas comerciais da EA, levando a uma redução drástica da equipa principal, que conta atualmente com menos de 100 pessoas, quando em 2023 ultrapassava os 200 elementos. O histórico recente pesa ainda mais, com insucessos críticos e comerciais de jogos como Anthem e Mass Effect: Andromeda que fragilizaram a posição interna do estúdio.
As fontes citadas pelo Insider Gaming descrevem, assim, um ambiente de instabilidade. “Se já sentíamos que as coisas iam piorar depois de Dragon Age, agora é difícil imaginar o que nos espera”, comentou um trabalhador. Outro confessou estar a preparar o seu currículo para procurar oportunidades fora da EA, antecipando novos despedimentos.
A especulação é reforçada pelo facto de, numa certa altura, a EA ter considerado vender a BioWare, sem que qualquer negócio tenha avançado. Para já, o estúdio continua focado no próximo Mass Effect, cujo desenvolvimento terá acelerado nos últimos meses, embora o futuro do projeto dependa das decisões da nova administração.