Autoridades alertam sobre o risco de inundações nas áreas ribeirinhas dos rios Tejo e Mondego

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As áreas ribeirinhas dos rios Tejo e Mondego estão com risco elevado de inundações devido aos eventos de precipitação.

A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, fez um alerta esta sexta-feira sobre o risco de inundações nas áreas ribeirinhas dos rios Tejo e Mondego, destacando que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) está em comunicação com as autoridades locais para monitorizar a situação.

Durante uma intervenção em Bruxelas, a ministra explicou que a situação mais preocupante ocorre na região do Tejo, embora também haja risco de inundações no Mondego. “As zonas mais vulneráveis são, de facto, a do Tejo e, em menor grau, a do Mondego”, afirmou, acrescentando que a APA está a coordenar os esforços com os presidentes das câmaras municipais afetadas para garantir uma resposta eficaz.

Para além disso, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Proteção Civil estão a colaborar com as autoridades espanholas para monitorizar o caudal do Tejo. “Há ainda capacidade de retenção tanto em Portugal como em Espanha”, destacou a ministra. A monitorização das descargas no lado espanhol do rio também está a ser feita de forma a evitar o aumento do caudal, prevenindo o risco de transbordos.

Enquanto as autoridades estão especialmente atentas às bacias hidrográficas do Tejo e do Mondego, Maria da Graça Carvalho sublinhou que, noutros locais do país, a precipitação tem sido benéfica. “No Algarve, as chuvas têm sido uma bênção. Não esperamos que ocorram inundações na região, e as albufeiras estão a um nível que não se via há muitos anos”, disse, referindo que uma das albufeiras da região se encontra atualmente a 71% da sua capacidade.

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