Atualização que vai limitar o desempenho do Google Pixel 6a pronta para ser lançada

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A partir de 8 de julho, todos os Pixel 6a receberão uma atualização obrigatória, que irá limitar a autonomia e a sua velocidade de carregamento.

Nos últimos meses, a comunidade de smartphones tem debatido os problemas de autonomia que afetam vários modelos da linha Google Pixel A. Agora, a Google prepara-se para fazer algo controverso, já a partir de 8 de julho. Trata-se de um lançamento de uma atualização para todos os Pixel 6a, obrigatória e automática, que será baseada no Android 16 mas que irá vai impor restrições ao funcionamento da sua bateria.

Apesar de ser distribuída para todos os dispositivos, esta atualização terá impacto prático apenas num subconjunto de unidades consideradas “afetadas” pela própria Google. De acordo com o comunicado oficial da marca, a medida visa “introduzir novos recursos de gestão de bateria”, que na prática resultarão numa redução significativa da capacidade restante e da performance de carregamento. Um dos critérios técnicos mencionados pela empresa para que as alterações entrem em vigor, é o número de ciclos de carga acumulados pelo aparelho. A partir dos 400 ciclos — o equivalente a cerca de dois anos de utilização —, os smartphones identificados como afetados passarão automaticamente a adotar o novo sistema de gestão de energia. Será enviada uma notificação quando o dispositivo atingir os 375 ciclos, mas a Google não confirmou se esse é o único fator determinante.

Na verdade, a própria ferramenta disponibilizada para os utilizadores verificarem o seu estatuto revela inconsistências. Os testes realizados com um Pixel 6a que já ultrapassou os 400 ciclos indicaram que o dispositivo não era elegível para qualquer uma das soluções de apoio mencionadas, levantando dúvidas sobre os critérios reais utilizados. Para os equipamentos classificados como afetados, a Google disponibilizará medidas compensatórias, entre elas, a substituição gratuita da bateria, um reembolso monetário e até crédito de desconto na compra de um novo Pixel.

Trata-se de uma abordagem semelhante à aplicada anteriormente através do chamado Programa de Desempenho da Bateria, destinado a modelos mais antigos da marca. Contudo, a falta de transparência sobre os critérios utilizados para determinar os dispositivos afetados está a gerar frustração entre os utilizadores. Especula-se que o problema possa estar relacionado com certos componentes utilizados em lotes específicos de produção, e não apenas com o número de ciclos de carga.

O que fazer se tiver um Pixel 6a?

Quem for utilizador de um Pixel 6a, poderá verificar frequentemente notificações e comunicações da Google; utilizar aplicações externas para consultar o número de ciclos de carga, dado que os dispositivos Pixel não oferecem essa informação de forma nativa; consultar o site de suporte da marca para confirmar se tem direito às opções de apoio; e, como é parece mais óbvio, considerar mudar para um modelo mais recente, especialmente se já estiver próximo dos 400 ciclos.

Importa referir que os utilizadores mais experientes que ponderavam evitar estas limitações através da reinstalação de versões anteriores do sistema operativo deparam-se agora com um novo obstáculo, dado que a Google já retirou dos seus servidores todos os ficheiros de imagem de fábrica e beta do Pixel 6a.

Joel Pinto
Joel Pinto
Joel Pinto é profissional de TI há mais de 25 anos, amante de tecnologia e grande fã de entretenimento. Tem como hobbie os desportos ao ar livre e tem na sua família a maior paixão.
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