Asus pode começar a produzir memória DDR para consumidores

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Em 2026 a ASUS poderá entrar no mercado das memórias RAM DDR com as suas próprias linhas de produção em resposta à escassez global causada pela pressão da inteligência artificial.

A Asus está a ponderar a criação de linhas de produção próprias de memória RAM DDR, já a partir de 2026, em resposta à escassez global causada pela pressão do setor da inteligência artificial, que tem levado a aumentos significativos nos preços de equipamentos de consumo, como computadores, portáteis, smartphones e módulos para a construção de sistemas.

A escassez de grandes dimensões que se avizinha e já se faz sentir com aumentos de preços galopante resulta do redireccionamento da capacidade de produção de empresas como a Samsung, a SK Hynix e a Micron (Crucial) para memórias de banda larga (HBM), utilizadas em aceleradores de inteligência artificial e em centros de dados. Esta mudança estratégica começou a reduziu o stock de DDR4 e DDR5 para o mercado de consumo, afetando fabricantes de computadores e componentes um pouco por todo o mundo.

A Asus, que depende destes fornecedores para equipar os seus produtos, de linhas como ROG, TUF e Zenbook, enfrenta assim custos mais elevados e menores previsões de fornecimento.

Caso a Asus avance com produção deste tipo de componentes, será a estreia da marca neste setor. A criação de linhas próprias exigirá, no entanto, investimentos elevados, conhecimento técnico especializado e acesso a tecnologia altamente restrita, fatores que tornam improvável uma entrada rápida e totalmente autónoma no setor, algo que se poderá traduzir num aumento dos seus produtos em breve, até que haja alternativas mais acessíveis.

Algumas fontes apontam, no entanto, para a hipótese de a Asus estabelecer parcerias com terceiros, incluindo fabricantes chineses como a CMXT, que recentemente anunciou os seus próprios componentes DDR5 e LPDDR5X. Ainda assim, estas empresas enfrentam limitações de escala e no que toca a restrições regulatórias internacionais, o que reduz o seu impacto potencial no fornecimento global.

David Fialho
David Fialho
Licenciado em Comunicação e Multimédia, considero-me um apaixonado por tecnologias e novas formas de entretenimento. Sou editor de tecnologia e entretenimento no Echo Boomer, com um foco especial na área dos videojogos.
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