Está em cima da mesa o adiamento do arranque do serviço nas áreas 1 e 2, tudo devido a um atraso na entrega de centenas de autocarros.
A possibilidade foi avançada por Rui Lopo, um dos administradores da Transportes Metropolitanos de Lisboa, detentora da Carris Metropolitana, à Renascença. À estação, o responsável admitiu que “ainda é possível que o arranque da operação em algumas áreas seja adiado”.
Deve-se não só à falta de motoristas, mas, também, devido ao atraso na entrega dos autocarros, na ordem das centenas de veículos. E se esse fornecimento não chegar em tempo útil, então o mais provável é que “o processo possa ser adiado”, indicou Rui Lopo.
A Carris Metropolitana esteve, e está, a contratar motoristas, pelo que muitos deles ainda estão em formação para ficarem a par dos novos horários e percursos. Quer isto dizer que, venha ou não a ser adiado o arranque do serviço em algumas áreas, estes transportes somente deverão estar a operar no total da sua capacidade no início do próximo ano, tal como já tínhamos revelado.
Em caso de adiamento, tal ocorrerá na Área 1 (Amadora, Oeiras e Sintra) e Área 2 (Mafra, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira). Quanto à Área 3 (Almada, Seixal e Sesimbra), está mesmo previsto que entre em funcionamento a 1 de julho, ainda que não seja na máxima força. Nesse dia, espera-se que também a Área 4 (Setúbal, Palmela, Moita, Montijo e Alcochete) comece a operar verdadeiramente enquanto Carris Metropolitana, que, lembre-se, está a a cumprir os horários da antiga TST até ao final deste mês de junho.
Recorde-se que o arranque do serviço da Carris Metropolitana foi caótico, tendo ficado marcado por imensas queixas por parte dos munícipes, seja por falta de postaletes nas paragens e um número insuficiente de autocarros para a quantidade de utentes, entre outras queixas. Já os motoristas chegaram mesmo a deixar o serviço praticamente interrompido devido à falta de condições de trabalho.