Intervenção visa a reabilitação do atual edificado para a valência de Lar Residencial.
A APPACDM da Trofa – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental vai ser alvo de uma profunda intervenção que visa a requalificação e reabilitação do atual edificado para a valência de Lar Residencial para os utentes da instituição. O projeto é da autoria do gabinete de arquitetura ad quadratum arquitectos.
A intervenção prevê, de forma criteriosa, um conjunto de demolições e construções, visando a configuração de espaços eficientes, seguros e adequados à resposta social ambicionada, adequando o edificado pré-existente à resposta social de Lar Residencial para cidadãos portadores de deficiência, cumprindo as melhores práticas de acessibilidade.
Um edifício. Um espaço para todos.
O local da pretensão é, em grande parte, ocupado por edificação de três pisos (térreo e dois andares) e diversos logradouros, conjunto que se encontra praticamente vazio e sem qualquer ocupação, apresentando de forma manifesta indícios de degradação e avarias decorrentes de deficiências construtivas e da falta de manutenção.
Uma pequena área de ampliação e a recomposição pontual de fachadas completam o âmbito da intervenção que abrange, ainda, a qualificação dos espaços exteriores, imediatamente adjacentes ao edificado.
A intervenção dotará o conjunto edificado de uma nova orgânica de funcionamento, apresentando de modo eficiente todo um conjunto de sistemas otimizados para a sua operacionalização, destacando-se:
- A demolição prévia de estruturas inadequadas à utilização e utentes do edifício;
- A conceção padronizada das unidade de alojamento, visando a uniformização dos procedimentos e a equidade das condições de conforto e serviço;
- A organização otimizada dos circuitos e espaços técnicos e de serviço, viabilizando a sua gestão por necessidade e valência;
- A refuncionalização de todas as redes infraestruturais e dotação das necessárias para operacionalização dos serviços e utilização do edifício, considerado o elevado nível de solicitação a que são submetidos;
- A dotação das condições de segurança – ativa e passiva – a vários níveis, nomeadamente contra o risco de incêndio e acessibilidade universal;
- O recondicionamento dos espaços exteriores utilizáveis, dotando-os de uma racionalidade de uso adequada à utilização pelos vários públicos.