Ex-funcionários da Central Elétrica do Pego mantêm apoios em 2026, após a decisão de prolongar o mecanismo associado à Transição Justa.
Os antigos trabalhadores da Central Elétrica do Pego têm assegurado um novo período de estabilidade financeira em 2026, após a autorização de uma medida que prolonga o modelo aplicado no ano anterior e retoma as bases do mecanismo de compensação criado para a denominada Transição Justa, em vigor até 2024. O financiamento continuará a ser garantido pelo Fundo Ambiental, que preserva o limite máximo de dois milhões de euros destinado a assegurar a continuidade dos pagamentos.
A decisão resulta do encerramento da central termoelétrica a carvão, em novembro de 2021, um processo que provocou impactos diretos no emprego e na economia local. Para atenuar essas consequências, o Governo aprovou um conjunto de apoios plurianuais formalizados através de várias portarias, com o objetivo de proteger os profissionais afetados pela desativação da infraestrutura.
Em 2025 tinha já sido aplicada uma medida transitória para acelerar a chegada dos apoios e evitar que os trabalhadores ficassem sem os rendimentos previstos, mantendo-se agora a mesma lógica durante o próximo ano. A tutela procura garantir continuidade e previsibilidade num momento em que o país aprofunda os seus compromissos de redução de emissões.
