O Razer Viper fez uma dieta.
Não minto quando digo que o Razer Viper é um dos melhores ratos da marca de periféricos para gaming. A sua forma e função tornam-no uma solução simples, acessível e de alto desempenho, traduzindo-se, também, numa das propostas do catálogo da marca mais populares.
Assim, não é por acaso que a Razer continue a apostar em diferentes deste modelo, como é o caso do Razer Viper Mini, uma versão em “miniatura” com quase todas as vantagens do seu modelo normal. É caso para dizer que Razer Viper fez uma dieta, perdeu peso, tamanho e algumas funcionalidades. No final, temos um produto simplista, versátil e útil para quem tem as mãos mais pequenas.
O modelo tradicional do Razer Viper tem sido o meu melhor amigo de secretária nos últimos meses. A sua forma simétrica permite que o possa usar com a mão que tenha acessível no momento, encaixa na perfeição na palma da minha mão e, em termos de desempenho, encontro uma experiência natural e invisível aos meus sentidos.
Naturalmente, ao pegar no Razer Viper Mini senti algo “anormal”: o seu tamanho. A redução de alguns centímetros em largura e comprimento são altamente notórias e, numa primeira impressão, lembrou-me dos populares ratos baratos para portáteis que usava na faculdade. Pequenino e ligeirinho. Temia, assim, que a experiência de utilização no meu dia a dia não fosse a melhor ou a que estivesse habituado, até porque a memória muscular teve que se adaptar a este novo formato.
A subtil diferença revelou bem para quem se dirige este rato – pessoas com mãos mais pequenas e utilizadores mais novos, mas, também, utilizadores on-the-go -, pois o Razer Viper Mini não se poupa nas suas características, tornando-se um ótimo rato para jogadores.
Em design é equiparável aos seus irmãos, o modelo normal e o Ultimate, com ligeiras diferenças que deixam prever um futuro modelo desta série, como o botão de mudança de DPIs abaixo da roda de scroll ou a elegante faixa iluminada com o Razer Chroma na sua traseira, que evoca o efeito de “néon” num carro modificado.
Apesar de continuar a ser um rato ambidestro e contar com botões com switches óticos de algo desempenho, o Razer Viper Mini perde dois botões programáveis do lado direito, mantendo os dois no lado esquerdo, e perde, também, as texturas que ajudam a agarrar. Por “dentro” também temos algumas propriedades cortadas, como por exemplo apenas quase metade da sensibilidade máxima, que é agora de 8500 DPI.
Com um cabo Razer Speedflex de atrito reduzido, o Razer Viper Mini comporta-se quase como um rato sem fios, muito fácil de manusear e mover. E mesmo tendo em conta as suas características mais modestas, na prática são o suficiente. Por exemplo, raramente tiro partido de DPI superiores a 6400, o que significa que o Razer Viper Mini ainda dá uma certa margem de personalização a muitos utilizadores.
E claro, por falar em personalização, temos, como já mencionei anteriormente, a iluminação Razer Chroma, um total de seis botões personalizáveis e memória interna para diferentes perfis.
É, no fundo, um rato completo num pacote bem pequeno. Os cortes feitos para as suas dimensões e peso também se refletem num preço muito mais acessível. Contudo, a recomendação do Razer Viper Mini é limitada, não pela sua oferta, mas porque a sua ergonomia vem dar resposta a um determinado grupo de utilizadores.
Essencialmente, trata-se de uma ótima solução que abre as portas à acessibilidade dos utilizadores e jogadores, especialmente os que têm as mãos mais pequenas.
Este dispositivo foi cedido para análise pela Razer.