Análise – Mario Party: The Top 100 – 20 anos de mini-jogos compilados num só

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Tudo começou em 1998, quando Mario Party foi lançado para a velhinha Nintendo 64. Na altura, o título era constituído por 53 minijogos, tendo sido bem recebido pelos jogadores e crítica especializada.

Entretanto os anos foram passado e os títulos continuavam a sair para as diferentes consolas da Nintendo, portáteis ou não. No caso da Nintendo 3DS, tinha recebido até então Mario Party: Island Tour, Mario Party: Star Rush – que se desviava um pouco da habitual jogabilidade da série – e o mais recente Mario Party: The Top 100, lançado em dezembro do ano passado, o jogo aqui em análise.

Como podem entender pelo título, este é um videojogo que reúne 100 mini-jogos que surgiram anteriormente em outros jogos da série Mario Party. E, embora seja de louvar a iniciativa da Nintendo, este é um jogo que carece de novidades.

Assim que iniciamos o jogo, temos logo à disposição vários modos de jogo: 100 MiniGames, MiniGame Island, Minigame Match, Championship Battles, Decathlon, Collection e Play with Friends.

Como dá para entender, o modo 100 MiniGames permite-nos jogar a todos eles livremente, sem que seja necessário fazer algo em específico. Mas atenção, nem todos estão disponíveis; aqui, de início, contem com 55 jogos, pelo que os outros ainda terão de ser desbloqueados.

Para o fazerem, terão de ir ao modo MiniGame Island, uma espécie de single player que, à semelhança dos habituais títulos Super Mario, apresenta-nos aqui vários mundos com diversos níveis que temos de completar, um a um. Ou seja, bastará jogar determinado jogo que esteja bloqueado e chegar ao fim do mesmo para que este seja automaticamente desbloqueado em todos os outros modos disponíveis. Portanto, ainda temos 45 mini-jogos para completar.

Já o modo de tabuleiro, até aqui fulcral nesta série Mario Party, foi adaptado em um Minigame Match, cujo objetivo passa por reunir o maior número de estrelas possível no tabuleiro de jogo, enquanto ao mesmo tempo decorrem vários mini-jogos. O único problema deste modo é o facto de conter um tabuleiro demasiado pequeno, uma vez que, como os mini-jogos vão surgindo aleatoriamente, vai existindo alguma dinâmica.

Os restantes modos de jogo são basicamente mais do mesmo, variando apenas no tipo de objetivos propostos, sem contar com o Collection, que é um local onde temos a banda sonora do jogo, os itens que colecionámos e diversas informações sobre todos os jogos Mario Party lançados até à data.

De realçar que, se pretenderem, podem escolher jogar aos jogos que saíram inicialmente em consolas mais antigas, apelando, assim, à nostalgia.

Por último, de destacar o modo Play With Friends, que vos permite jogar com amigos em modo local desde que eles tenham, também, uma Nintendo 3DS. Mesmo para quem não tenha o jogo, podem sempre usar o modo Download Play para umas boas sessões.

E este é, basicamente, Mario Party The Top 100. Curiosamente, parece um jogo mais talhado para jogar contra a CPU ao invés de jogar contra os nossos amigos, uma vez que temos uns quantos mini-jogos para desbloquear. Referir ainda que muitos dos jogos dão uso aos recursos da consola, ou seja, acabamos por utilizar o ecrã tátil, o microfone e outros sensores da 3DS para concluir os níveis.

É um jogo divertido para muitos, para outros… nem por isso, especialmente para quem é adepto dos jogos Mario mais tradicionais. Por exemplo, nas minhas sessões de jogo, fiz a experiência de passar a consola a pessoas que nunca tinham jogado a Mario Party, e todas elas acabaram por fartar-se dos mini-jogos ao fim de algum tempo.

Dada a diversidade de mini-jogos, diria que este é um jogo indicado para os mais jovens, e não tanto para um público mais adolescente. Contudo, para quem experimentou os jogos anteriores da série, acabará por arranjar motivos para passar alguns momentos agarrado a Mario Party The Top 100.

A nível gráfico, a Nintendo fez um bom trabalho, tendo refinado os minijogos lançados até então, surgindo aqui mais atuais a nível visual. Claro que não podemos esperar um portento gráfico, mas serve para o propósito. No departamento sonoro, a Nintendo continua igual a si própria, pelo que contem com todos aqueles sons característicos e faixas que tem vindo a servir ao longo dos anos.

Resumindo, apesar da diversidade de mini-jogos, Mario Party The Top 100 não é um jogo que vá perdurar na memória ou que vá segurar os jogadores. Pode ser bom para aqueles tempos mortos ou para sessões entre amigos. De resto, podemos dizer que o título ganharia muitíssimo mais se fosse lançado para a Nintendo Switch, por exemplo.

Mario Party: The Top 100
Nota: 7/10

O jogo foi cedido para análise pela Nintendo Portugal.

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