Com origem na Serra de Penha Garcia, a água das Termas de Monfortinho passa a estar disponível em garrafa, mantendo as propriedades que a tornaram reconhecida.
A água mineral natural proveniente das nascentes da Serra de Penha Garcia, que alimentam as históricas Termas de Monfortinho desde o início do século XX, passa agora a estar disponível em formato engarrafado. Trata-se de um novo capítulo para uma das águas mais emblemáticas de Portugal, cuja composição singular a distingue no panorama nacional.
Captada numa zona de elevada riqueza ambiental, esta água apresenta uma concentração invulgarmente elevada de sílica – cerca de 53 mg/l –, um dos valores mais altos a nível mundial. A sílica é apontada por vários estudos como tendo um papel essencial em processos biológicos ligados à regeneração da pele, elasticidade dos tecidos, formação de colagénio, saúde óssea e defesa celular contra o stress oxidativo. A tradição oriental, particularmente em países asiáticos, tem vindo a associar o consumo regular de águas ricas em sílica à manutenção da juventude da pele e à longevidade.
Com um pH de 5,8 e características hipossalinas, esta água revela-se particularmente leve, adequada ao consumo diário e recomendada para pessoas com patologias renais, respiratórias ou com hipertensão arterial. As propriedades terapêuticas da água de Monfortinho têm vindo a ser reconhecidas ao longo das décadas no tratamento de doenças do foro metabólico-endócrino, reumático, músculo-esquelético, dermatológico, circulatório, nefro-urinário e respiratório.
A par das suas qualidades naturais, destaca-se também o cuidado com a sustentabilidade ambiental. A água é agora distribuída em embalagens de alumínio 100% recicláveis, opção que visa minimizar o impacto ecológico, ao mesmo tempo que assegura a conservação das suas propriedades, protegendo-a da luz e das oscilações térmicas.
Outro dado relevante prende-se com a monitorização da presença de PFAS – compostos químicos persistentes, de difícil eliminação e potencialmente nocivos –, um tema cada vez mais presente na agenda europeia de saúde pública. As águas de Monfortinho foram sujeitas a análises específicas e não revelaram qualquer traço destas substâncias, algo que continua a ser raro, mesmo à escala global.