Infraestruturas de Portugal encerra meta do PRR relativa às acessibilidades a zonas industriais, após concluir todas as empreitadas previstas.
A Infraestruturas de Portugal concluiu, dentro do prazo estabelecido, a meta final associada à melhoria das acessibilidades às Áreas de Acolhimento Empresarial, no âmbito da componente 7 do Plano de Recuperação e Resiliência, alcançando uma taxa de execução de 100% neste investimento. O resultado refere-se ao investimento PRR RE-C07-i04.01, dedicado às acessibilidades rodoviárias a áreas empresariais, e surge após o cumprimento integral de todos os marcos intermédios definidos pela Comissão Europeia.
A concretização desta meta traduziu-se na execução de um conjunto alargado de empreitadas destinadas a melhorar as ligações rodoviárias a parques e zonas industriais em diferentes pontos do país, incluindo intervenções em Viseu, Riachos, Santo Tirso, Felgueiras, Rio Maior, Campo Maior, Arruda dos Vinhos e Celorico de Basto. Estas obras tiveram como objectivo eliminar constrangimentos existentes, reforçar a fluidez do tráfego e melhorar o acesso a áreas consideradas estratégicas para a atividade económica, contribuindo para a competitividade do tecido empresarial e para a coesão territorial.
Ainda durante o mês em curso, a empresa pública tinha igualmente assegurado o cumprimento da meta final relativa ao investimento do PRR nas ligações transfronteiriças, com a conclusão da requalificação da Estrada Nacional 103, no troço entre Vinhais e Bragança.
O cumprimento destas metas assume particular relevância no contexto do PRR, um instrumento que introduziu, pela primeira vez em larga escala, um modelo de financiamento não associado aos custos efectivamente incorridos. Neste enquadramento, os desembolsos comunitários dependem do cumprimento rigoroso de marcos e metas previamente acordados, e não apenas da validação de despesas, o que reforça a exigência em termos de planeamento, execução e controlo.
Apesar da conclusão de mais esta fase, o investimento associado às Áreas de Acolhimento Empresarial prossegue, mantendo-se em curso a realização das empreitadas já lançadas no âmbito do plano. A Infraestruturas de Portugal continua a afirmar-se como um dos principais executores do PRR a nível nacional, tendo já recebido cerca de 380 milhões de euros de financiamento europeu.
