A Loro Piana e a Celine vão abrir lojas próprias na Avenida da Liberdade, em Lisboa, até ao final de 2026, no edifício da antiga sede do BES.
A Avenida da Liberdade prepara-se para receber mais dois nomes de peso do luxo internacional. Em 2026, a Loro Piana e a Celine vão abrir lojas próprias em Lisboa, ocupando o edifício da antiga sede do BES. De acordo com o ECO, as duas insígnias do grupo LVMH, que contam com lojas online a funcionar em Portugal, ficarão instaladas lado a lado, integradas num projeto que combina retalho e escritórios e que dará nova vida a um quarteirão inteiro daquela que continua a ser uma das ruas comerciais mais caras da Europa.
A chegada destas marcas consolida uma tendência já visível ao longo da última década. É na Avenida da Liberdade que se concentram as principais apostas do maior conglomerado de luxo do mundo, onde já estão presentes casas como a Louis Vuitton, a Loewe ou a Bvlgari. A abertura das novas lojas está prevista para o final de 2026, altura em que os tapumes deverão finalmente desaparecer e revelar um edifício profundamente reabilitado.
A Loro Piana, fundada há 101 anos em Quarona, no Piemonte, em Itália, e integrada no universo LVMH desde 2013, passará assim a ter presença física em Portugal. A marca italiana construiu a sua reputação em torno de matérias-primas excecionais, como a caxemira, as lãs finas e a raríssima vicunha, e tem vindo a expandir-se de forma selectiva na Europa e fora dela. Até agora, as lojas mais próximas para clientes portugueses encontravam-se em Espanha, nomeadamente em Madrid, Barcelona e Ibiza.
Também a Celine chega a Lisboa num momento importante da sua existência. Fundada em 1945 e adquirida pela LVMH em 1996, a maison parisiense passou por uma profunda transformação criativa ao longo das últimas décadas.
Noutra nota, recorde-se que o grupo LVMH está, de alguma forma, ligado à GOIKO, cadeia de hambúrgueres espanhola que já devia ter feito a sua estreia em Portugal. Foi prometido que estes smash burgers começariam a ser vendidos em território nacional até ao primeiro trimestre de 2025, algo que nunca aconteceu. Desde então, as novidades são escassas. E o grupo LVMH está, então, de certa forma ligado a este conceito, uma vez que o fundo de investimento americano L. Catterton, associado a este grupo de luxo, anunciou, em abril deste ano, a venda da sua participação maioritária de 80% na cadeia de hambúrgueres.
