Afinal, como é ter uma refeição no River Deck do Centro Vasco da Gama?

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Foi precisamente isso que fomos descobrir, num jantar onde conseguimos provar um bocadinho de todos os 15 conceitos do River Deck, o espaço premium no piso 3 do Centro Vasco da Gama.

Centro Vasco da Gama inaugurou oficialmente em fevereiro deste ano o seu novo espaço dedicado à gastronomia. Falamos, claro, do River Deck, um projeto desenvolvido pela Sonae Sierra em parceria com a CBRE Investment Management. Com um investimento de aproximadamente nove milhões de euros, esta iniciativa introduz 15 conceitos de restauração distintos e uma ampla esplanada com vista privilegiada para o rio Tejo.

O objetivo deste novo espaço é enriquecer a oferta alimentar do centro comercial, proporcionando aos lisboetas uma proposta moderna e cosmopolita. Com uma ampla variedade de opções, é possível saborear pratos que vão desde as especialidades tradicionais portuguesas até sabores de várias partes do mundo, com espaços tanto no interior como ao ar livre, na esplanada com uma vista excecional para o Tejo.

Com uma área de 3.300 m2, a oferta do River Deck inclui restaurantes como PortugáliaPanda CantinaFurioNoori LabPoke HouseBread & FriendsMú GelatoGulden DraakSanta Francesinha by CufraTre BambuLeitaria Quinta do PaçoO Forno do Leitão do ZéCervejaria MalandraFeel Rio e Las Muns.

A conceção e execução do projeto ficaram a cargo da Reify., garantindo um ambiente moderno e funcional que combina um design bem catita com elevados padrões de eficiência ambiental. O River Deck foi pensado para melhorar a experiência dos visitantes do centro comercial, oferecendo um espaço dinâmico e versátil, adaptado às tendências atuais do setor da restauração.

E com tanto conceito para experimentar, como é, afinal, ter uma refeição neste piso? Foi precisamente isso que o Echo Boomer foi descobrir, graças a um jantar-experiência com outros colegas da área e vários influencers.

Não, não fomos a cada um dos conceitos provar o que queríamos. No caso, recebemos, isso sim, na nossa mesa de jantar, uma pequena amostra do que os vários conceitos vendem. Mas não começou da melhor forma: uma fatia de pão torrado com rúcula do Bread & Friends que estava sequíssima. Uma pena, de facto, até porque o Bread & Friends tem cookies deliciosas que poderiam ter sido servidas no fim da experiência.

A próximo proposta a chegar à mesa veio da Cervejaria Malandra, que trouxe marisco fresco e pratos de carne e peixe para o River Deck. Aqui, provei e deliciei-me com um Rissol de berbigão – e eu não sou particularmente fã de berbigão… E a terminar esta fase das entradas, os incontornáveis Croquetes da Portugalia, que nunca desiludem.

A partir daqui, vieram pratos um pouco mais elaborados. Como foi o caso da Mini francesinha da Santa Francesinha, composta por fiambre, mortadela, linguiça, salsicha fresca, bife de vitela, bacon, pão, queijo, ovo, batata e molho. Novamente, e provavelmente por ter passado algum tempo desde que foi feita até ser efetivamente servida, a francesinha estava já algo seca – algo que se nota quando o momento de cortar o pão obriga a um pouco mais de pressão. A contrastar, a Mini sande de leitão do Forno do Leitão do Zé, que trouxe para o local a saborosa especialidade do leitão da Bairrada, estava ótima.

À semelhança dos conceitos, que propõem uma viagem gastronómica, também a nossa abandonou Portugal e prosseguiu para Itália, onde devorámos massa Carbo Classy da Furio, preparada com pasta caserecce, guanciale crocante, molho carbonara tradicional, pimenta preta e queijo pecorino. Para refrescar o palato, demos conta de um sorvete da – que se destaca pela preferência por sabores frutados em vez de açucarados – com sabor a Lambrusco, antes de rumarmos à Ásia.

Do Tre-Bambu, que oferece uma autêntica experiência vietnamita, experimentámos Rolinhos vietnamitas, cujo interior era recheado de vegetais, arroz vermicelli e carne de vaca. Já do Panda Cantina, infelizmente não experimentei ramen, antes um Tofu panado que não me impressionou. A Poke House, com os seus conhecídissimos poke bowls, deu-me um Spicy Tuna, composto por atum, arroz de sushi e uma variedade de vegetais. O único problema? Era pouco atum. E do Noori Lab, o mais recente espaço no River Deck, e que substituiu os churros da San Ginés, serviram Gunkans com queijo creme e toppings de morango e cebola frita. Relembrar que este Noori Lab, tal como o nome indica, assume-se como um laboratório gastronómico orientado para a criação e teste de novas receitas, sem se afastar da identidade que consolidou o nome Noori ao longo dos últimos anos.

Quase no fim, ainda nos serviram uma cerveja artesanal da Gulden Draak, uma empanada argentina da Las Muns, uma mini empada de frango com catupiry do Feel Rio e, para terminar, um éclair da Leitaria da Quinta do Paço. Uma boa experiência, de facto, mas ainda assim sinto que nos podiam ter servido opções mais interessantes. Para isso, no entanto, só mesmo visitando o River Deck “a sério”…

Alexandre Lopes
Alexandre Lopes
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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