Antigo Kremlin dá lugar ao Santuário, novo projeto cultural da noite lisboeta

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Instalado no histórico espaço do Kremlin, o Santuário surge como um novo projeto cultural para a música eletrónica em Lisboa.

No espaço onde durante décadas funcionou o Kremlin, um dos nomes mais reconhecidos da noite lisboeta, surge agora o Santuário, um novo projeto dedicado à música eletrónica e à criação artística contemporânea. Instalado num endereço com forte carga simbólica para várias gerações, o novo espaço propõe uma abordagem distinta à vida noturna em Lisboa, apostando numa experiência que cruza som, imagem, arte e gastronomia num mesmo contexto imersivo.

O Santuário nasce num momento em que Lisboa consolida a sua posição no circuito europeu da cultura e da experimentação noturna. O projeto é liderado pelo DJ e produtor Filipe Martins, conhecido artisticamente como Dub Tiger, com percurso internacional, em parceria com o empresário Fernando Rodrigues. A proposta passa por devolver identidade e curadoria ao clubbing, através de uma programação pensada e de um ambiente onde cada elemento tem um papel definido na experiência global.

O espaço foi totalmente redesenhado, tanto ao nível da arquitetura como da direção artística. A infraestrutura técnica inclui sistemas de som, iluminação e produção audiovisual de última geração, permitindo acolher performances multidisciplinares e formatos que ultrapassam o modelo tradicional de discoteca. A abordagem assenta na criação de um ecossistema noturno capaz de integrar diferentes linguagens artísticas e de se transformar ao longo da noite.

Entre os vários ambientes, destaca-se a sala principal, onde a música se articula com uma narrativa visual desenvolvida pelo artista RAF, criando uma relação contínua entre som e imagem. Existe também o Éden, uma área reservada, pensada como espaço de recolhimento e convivência, bem como zonas dedicadas à gastronomia e à performance, que assumem diferentes configurações consoante o momento e o tipo de evento.

Segundo os responsáveis pelo projeto, o objetivo passa por oferecer à cidade um espaço híbrido, capaz de funcionar simultaneamente como palco artístico, local de restauração, laboratório criativo e ponto de encontro cultural. Esta versatilidade permite que o Santuário acolha não apenas programação regular de música eletrónica, mas também eventos corporativos, jantares privados, ativações de marca e experiências imersivas concebidas especificamente para cada contexto.

A abertura oficial está marcada para 18 de dezembro, com atuações de Miguel Rendeiro, Tiago Cruz e Dub Tiger. Ao longo do mês inaugural, a programação inclui nomes como Maddox, Nuak (Rodrigo Castelhano), Daveed, MDUSA, Gonçalo, Revimo Art, Pako Ramirez, Raedam e Dexx, num alinhamento que procura equilibrar artistas já estabelecidos com novas propostas da cena eletrónica.

Mais do que substituir um espaço histórico, o Santuário procura afirmar-se como um novo ponto de referência na vida noturna de Lisboa, assumindo-se como um destino cultural aberto à interseção entre música, arte e experiência sensorial. As portas abrem ao público a 18 de dezembro.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopes
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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