O JIMMY R9, o novo purificador doméstico com tecnologia de osmose inversa, chegou à nossa casa não só para mudar a forma como pensamos o consumo desse bem essencial, mas também para melhorar a nossa qualidade de vida.
Beber água faz parte do nosso dia a dia, mas nem sempre pensamos no que realmente vem misturado com ela ao sair da torneira. Apesar do tratamento, podem surgir vestígios de cloro, metais pesados ou até microplásticos. Por isso, optar por água filtrada não é só uma questão de preferência de sabor – é, também, uma forma de garantir um consumo mais limpo e controlado ao longo do tempo.
Ora, e depois de termos experimentando uma máquina deste nicho de mercado que se veio a revelar uma tremenda desilusão, demos nova oportunidade, desta vez a uma outra empresa, e que tem feito as maravilhas aqui de casa com o seu Jimmy R9.
O R9 é um daqueles aparelhos que parecem feitos para quem vive em casas pequenas. Com menos de 25 centímetros de profundidade, e um corpo em tons neutros e discreto, a máquina, com 6,9kg de peso, encaixa em qualquer canto, não sendo necessários quaisquer tubos ou furos, muito menos acesso às canalizações. Basta tirar da caixa, ligar, encher o depósito lateral de cinco litros, encaixar os dois jarros incluídos e, em poucos minutos, eis o primeiro copo de água filtrada.
Para que tudo funcione, é necessário recorrer ao ecrã tátil, o centro de operação da Jimmy R9, que mostra temperatura, caudal e até o valor de TDS (Total Dissolved Solids). O mostrador expõe o índice tanto da água bruta como da pura, o que revela em tempo real a diferença entre uma e outra.
De facto, a grande mais-valia desta máquina é o sistema de sete fases de filtragem. Tudo começa com um filtro de algodão PP (apesar do nome, um cartucho de fibras de polipropileno, um polímero sintético), que retém sedimentos. Depois, o carvão ativado de casca de coco elimina cloro, odores e compostos orgânicos voláteis. A seguir, vem o coração da máquina: uma membrana de osmose inversa de 0,0001 mícron, capaz de reter metais pesados, nitratos, arsénio, PFAS (substâncias per e polifluoroalquiladas, os chamados “químicos eternos”) e bactérias. O circuito termina com nova filtragem de polimento e esterilização UV, garantindo uma pureza superior a 99,9%.
Podia dizer, sem mentir, que a pureza obtida se sente no primeiro gole: a água é leve, cristalina, com uma suavidade quase doce. Também há quem diga que “sabe a nada” – precisamente o elogio máximo. Mas não preciso de entrar em adjetivos, os números são a melhor demonstração. Na zona onde vivo, a água da torneira atinge uns maravilhosos 500 TDS (Total Dissolved Solids) na fonte (em certos dias até supera este valor), para sair a 004 ou 005 TDS em água pura. Estes valores podem variar ligeiramente, de dia para dia, e serão certamente muito diferentes de região para região, mas esta indicação basta para nos dar conta do grau de limpeza de que a água de abastecimento público precisa e o trabalho que o Jimmy tem pela frente ao filtrá-la.
De notar que aquele índice não acusa contaminantes específicos. O que faz é indicar a presença de minerais, como cálcio, magnésio e potássio, que podem afetar o sabor da água e causar a acumulação de incrustações – o dito calcário – em tubos e aparelhos. Embora não seja necessariamente um risco para a saúde, garanto que afeta grandemente a palatabilidade.
Além da purificação, o R9 também aquece a água. E precisa de apenas de três segundos para o fazer, contando com um total de sete níveis de temperatura, desde fria até aos 98 °C. Um botão basta para escolher se querem um copo à temperatura ambiente, uma infusão perfeita ou o leite para o bebé. E tudo graças, lá está, ao ecrã tátil, bem mais avançado do que outras alternativas no mercado.
Após os nossos testes, percebemos que encher um jarro de um litro com água purificada demorou entre 3:46 e 4:18 minutos. E um tanque cheio de 5 litros permitiu a purificação de três jarros completos e um quarto de um quarto jarro, ou seja, 3,25 litros de água purificada antes de o sistema parar automaticamente (porque o depósito de água bruta tem, entretanto, de ser necessariamente reabastecido). E depois é só ir reabastecendo o reservatório e repetir o ciclo, tudo isto de forma contínua e silenciosa.
Convém salientar que os dois jarros incluídos de 1L cada contam com Tritan livre de BPA, um material plástico avançado, fabricado sem a utilização do bisfenol A, que foi o composto químico sintético mais utilizado desde os anos 50 para fabricar plásticos rígidos e transparentes, conhecidos como policarbonatos. Os dois jarros têm, ainda, esterilização UV integrada, ou seja, uma espécie de “escudo invisível” que garante que a água se mantém tão pura como no momento em que foi filtrada.
O uso diário do R9 muda, de facto, a nossa rotina: deixamos de pensar na água e deixamos de recorrer aos garrafões ou paletes de garrafas de água mineral comprados em supermercado. De repente, há sempre água pura à mão, seja para cozinhar, para o humidificador, para o café, para a garrafa do ginásio ou, ainda, para os bebedouros dos nossos animais de estimação (a Mimi, uma gata doente renal que trato há mais de um ano, bem agradece).
Além de eficiente, a verdade é que o Jimmy R9 é também sustentável. Em menos de nada, passei a poder dispensar a compra de garrafas e garrafões em quantidades colossais, que depois tinham de ir para a reciclagem. Só para que vejam, os filtros têm vida útil de até 3.600 litros, equivalentes a mais de 7.000 garrafas de água. Claro que, como o livro de instruções indica, a certa altura a substituição é imprescindível (e a vida útil dos três filtros não é igual). Em todo o caso, menos plástico, menos transporte, menos pegada ambiental. Ou seja, e mesmo com a rejeição que ocorre durante o processo de osmose, o impacto ambiental é incomparavelmente menor do que o consumo de garrafões.
Referir ainda que o Jimmy R9 foi também desenhado para ser seguro. Conta com um bloqueio de segurança para crianças e, caso se esquelam de colocar o jarro, a máquina avisa e interrompe a purificação – sem dúvida, um detalhe importante que evita transbordos. O painel, por sua vez, reduz a luminosidade automaticamente ao fim de alguns segundos, poupando energia, mas mantendo a leitura dos níveis e indicadores.
No final de tudo, é impossível não recomendar a compra do Jimmy R9, que custa 399€ através do site oficial. Claro que ter apenas uma máquina destas para famílias numerosas poderá não ser suficiente, e bem podia ter também ligação Wi-Fi a uma app dedicada. Além disso, há sempre os custos dos filtros a ter em conta, mas, se se fizer bem as contas, percebe-se que acabará por compensar. E não há nada como beber boa água sem ser necessário recorrer a garrafões ou garrafas…
Este produto foi cedido para análise pela Jimmy
