Num encontro em Lisboa, a ZTE detalhou a estratégia para reforçar a presença no retalho, ampliar o portefólio e aproximar-se do consumidor português.
Na passada quarta-feira, dia 26 de novembro, a ZTE reuniu a imprensa e vários bloggers no restaurante Kabuki, em Lisboa, para reforçar relações e esclarecer a estratégia da empresa para o mercado português. Antes do almoço, no qual o Echo Boomer esteve presente, a equipa apresentou uma visão clara do percurso da marca no país, das ambições para os próximos anos e das metas que pretende alcançar no retalho e no contacto direto com o consumidor.
A ZTE fez questão de recordar que a sua presença em Portugal não é recente. A operação começou em 2004, sobretudo através das operadoras de telecomunicações, com equipamentos desenvolvidos especificamente para esses parceiros. Com o tempo, a empresa alargou a sua área de atuação para outras áreas, mantendo uma relação estreita com operadores e revendedores regionais. Segundo a equipa, esta história criou uma base sólida de confiança junto de quem trabalha com a marca há vários anos, e o desafio agora passa por levar essa mesma confiança ao consumidor final, que nem sempre reconhece o alcance atual do portefólio da ZTE.
Um dos grandes focos apresentados foi o reforço da presença no retalho. A marca já opera através de distribuidores que cobrem pequenas lojas espalhadas pelo país, mas quer dar um salto em visibilidade e presença física. O objetivo declarado é aumentar a quota de mercado – atualmente perto de 1,3% no mercado global e 3,5% no canal operador – de forma alinhada com o crescimento que a marca tem registado em Espanha e noutros países europeus. A equipa referiu que encara esta fase como um novo começo, sustentado por uma forte abertura a colaborações locais e a iniciativas que aproximem a ZTE do público português.
A apresentação de produto ocupou grande parte da sessão. A estratégia passa por desenvolver equipamentos diferenciados e competitivos, apostando mais no investimento em hardware e software do que em campanhas de publicidade. Entre os exemplos mencionados estiveram o Nubia Music e o novo Nubia Flip 2, que chegará ao mercado por menos de 500€.
A assistência técnica foi outro tema abordado, sobretudo depois de um dos presentes referir uma experiência negativa vivida por parte de alguns conhecidos há cerca de um ano. Segundo a ZTE, o atual centro de serviço da marca em Portugal trabalha com prazos definidos para garantir reparações rápidas, incluindo substituições de ecrãs e outros problemas que afetem o utilizador final. A mensagem foi clara: o objetivo é assegurar um atendimento rápido e eficaz.
Quanto ao futuro, a marca delineou várias frentes de atuação. Pretende reforçar parcerias regionais, aumentar a visibilidade no retalho, expandir o suporte técnico e preparar a apresentação das próximas novidades no Mobile World Congress, em Barcelona, onde serão revelados novos modelos.
Relativamente ao almoço em si, tivemos um menu muito equilibrado e, acima de tudo, bem saboroso, inspirado na beleza das flores de cerejeira. No Kabuki, fomos presentados com Maguro Korokke (croquete de atum sukiyaki), Gyozas Kabuki, Maguro Estrelado (atum picante, ovo estrelado, batata e cebolinho, a fazer lembrar um mini bitoque de atum desconstruído), quatro peças de Nigiri escolhidas pelo chef e uma Costela Wagyu com molho teriyaki a complementar na perfeição a riqueza da carne. A terminar, um mochi, doce tradicional japonês – e sim, feito na casa…
