Crescimento do tráfego, expansão de rotas e progressos na gestão de carbono destacam o papel estratégico do Aeroporto da Madeira na mobilidade e na economia regional.
O Aeroporto da Madeira ultrapassou, pela primeira vez, a fasquia dos cinco milhões de passageiros num único ano, um resultado que confirma o peso crescente da infraestrutura na dinâmica económica e turística da Região Autónoma. O avanço representa um acréscimo de 13,1% face ao ano anterior.
Ao longo de 2025, o movimento foi impulsionado pela abertura de 12 novas rotas de verão, entre as quais a operação inédita da United Airlines entre Nova Iorque e Madeira, iniciada em junho e já assegurada para 2026. A intensificação da atividade da Ryanair, com o regresso de um segundo avião baseado no aeroporto, somou-se ao crescimento continuado da easyJet e ao reforço da TAP, que estreou a ligação Faro–Madeira. A este conjunto juntou-se o regresso da Brussels Airlines, que voltou a ligar semanalmente Bruxelas à Região. O Aeroporto da Madeira conta agora com 26 companhias aéreas regulares, oferecendo ligações a 24 países e 65 destinos, consolidando uma malha de conetividade que sustenta tanto o turismo como a atividade económica local.
O marco agora alcançado resulta de um trabalho continuado da ANA – Aeroportos de Portugal, integrada na rede VINCI Airports, e das equipas que têm procurado expandir a capacidade de ligação da Madeira ao exterior. Em 2024 tinham sido registados 4,8 milhões de passageiros, valor já superado de forma confortável em 2025, permitindo ao aeroporto integrar uma nova categoria europeia em termos de dimensão e relevância.
O Aeroporto da Madeira foi, também, um dos primeiros dez do mundo a alcançar o Nível 5 da Airport Carbon Accreditation, reconhecimento internacional atribuído pelo Airport Council International às infraestruturas mais avançadas em gestão e redução de carbono.
Os aeroportos nacionais já reduziram mais de 88% das emissões face a 2018, um resultado associado a medidas de eficiência energética, conversão de frotas e aposta em energias renováveis. No caso da Madeira, a redução ultrapassa os 90% nas emissões de âmbito 1 e 2, fruto de um conjunto de iniciativas que inclui a eletrificação das operações em terra, iluminação integralmente LED, estímulo ao uso de combustíveis sustentáveis de aviação e renovação de aeronaves para modelos mais eficientes. Entre os investimentos em curso encontra-se a instalação de painéis fotovoltaicos, que deverão assegurar cerca de um terço das necessidades elétricas do terminal.
A modernização das infraestruturas e a melhoria da experiência dos passageiros têm sido igualmente prioridades. O terminal recebeu intervenções recentemente, como a expansão das áreas de check-in, self bag drop e controlo de segurança, a renovação das portas de embarque e a adaptação da zona de fronteira ao novo Exit Entry System. Foram ainda adquiridas novas viaturas de socorro e salvamento alinhadas com os padrões mais recentes da aviação europeia, substituídas as torres de iluminação da pista e ampliada a capacidade de estacionamento. A introdução de soluções biométricas – Biometrics by VINCI Airports – integra-se numa estratégia mais vasta de inovação destinada a tornar o percurso do passageiro mais fluido e eficiente.
