O arranque do Sintra Mágica reúne nova iluminação, vídeo mapping e programação distribuída por vários espaços do concelho.
A tarde de 1 de dezembro, marcada para as 18h, assinala o arranque do Sintra Mágica, momento em que quatro dos mais reconhecidos monumentos do concelho – Palácio Nacional de Sintra, Palácio Nacional da Pena, Palácio Nacional de Queluz e Quinta da Regaleira – passam a iluminar-se em simultâneo. Esta primeira ação, conduzida por Marco Almeida e João Sousa Rego, procura estabelecer uma ligação visual inédita entre referências arquitetónicas que moldam a identidade de Sintra e introduz um novo ritual coletivo para este período festivo.
Entre os elementos que distinguem a edição deste ano está a nova iluminação do Palácio Nacional da Pena, criada especificamente para ser observada à noite e concebida para sublinhar a volumetria romântica do edifício e a sua relação com a serra. A intervenção transforma o palácio num ponto luminoso dominante na paisagem, visível a grande distância, reforçando o seu papel simbólico na leitura territorial da região. Este cenário poderá ser visitado gratuitamente em dez noites distribuídas ao longo de dezembro.
O Terreiro do Palácio Nacional de Sintra, local escolhido para a cerimónia do Sintra Mágica, recebe também um conjunto de elementos preparados para quem ali circular. O espaço integra um carrossel de estética tradicional, um palco concebido para um apontamento musical exclusivo do primeiro dia, uma árvore de Natal com dezasseis metros de altura e várias estruturas dedicadas à dinamização contínua, desde oficinas temáticas a propostas criativas pensadas sobretudo para o público mais jovem. A intenção é criar um ambiente festivo sem desvirtuar o enquadramento histórico que caracteriza o local.
Logo após o acender das luzes, a fachada do Palácio Nacional de Sintra torna-se superfície para um novo espetáculo de vídeo mapping. Este ano, a narrativa apresentada transforma o edifício numa espécie de fábrica imaginária onde figuras associadas ao imaginário natalício surgem animadas digitalmente, interagindo com a arquitetura. Entre brinquedos, figuras dançantes e objetos animados, a projeção combina música e cor num exercício que procura articular referências tradicionais com linguagem tecnológica, respeitando a natureza patrimonial do monumento.
A programação prolonga-se por todo o mês, distribuindo-se por vários locais do concelho. Inclui a iluminação cénica da Pena, atividades no Picadeiro do Parque da Pena, ações temáticas na vila e no Palácio Nacional de Queluz – que volta a receber outro espetáculo de vídeo mapping -, além de exposições, teatro, concertos no Centro Cultural Olga de Cadaval e no Paço dos Ribafria, bem como uma mostra de presépios e oficinas no Convento dos Capuchos. Novas informações serão disponibilizadas ao longo das próximas semanas em sintramagica.pt, sendo que as iniciativas decorrem até 6 de janeiro.
A abertura é de entrada livre.
Foto: PSML/José Marques Silva
