Teatro Nacional de São Carlos entra na mais profunda renovação em décadas

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Reabilitação do Teatro Nacional de São Carlos decorre até 2026, com intervenções estruturais e restauro de áreas históricas.

O Teatro Nacional de São Carlos encontra-se numa fase de intervenção profunda destinada a recuperar a plena operacionalidade de um dos edifícios mais marcantes da vida cultural portuguesa. A obra, conduzida pela Cari, representa um investimento próximo dos 17 milhões de euros e integra a segunda etapa do plano de conservação, restauro e modernização desenvolvido pelo OPART, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência. A conclusão está prevista para meados de 2026.

Erguido no final do século XVIII e reconhecido como o único teatro de ópera do país com atividade contínua, o São Carlos entra agora num ciclo de renovação que visa salvaguardar o seu património arquitetónico e garantir a continuidade da sua presença na dinâmica cultural de Lisboa. A intervenção abrange o reforço estrutural e a melhoria da resposta sísmica, bem como o restauro das áreas de circulação, espaços públicos, salão nobre, cafetaria, bilheteiras, palco e estruturas internas como o fosso e a teia.

O processo inclui a recuperação de superfícies e elementos históricos sem comprometer a autenticidade do edifício, incorporando simultaneamente infraestruturas técnicas atualizadas capazes de responder às exigências contemporâneas. A equipa segue uma abordagem que conjuga engenharia e preservação patrimonial, privilegiando a manutenção dos materiais originais e evitando substituições desnecessárias.

As intervenções previstas para esta fase abrangem fachadas, coberturas, foyer, bilheteira, cafetaria, salão nobre, corredores das ordens, tribuna real, camarotes e infraestruturas cénicas, numa operação que procura recuperar o carácter e o esplendor associados ao edifício. Esta reabilitação do Teatro Nacional de São Carlos insere-se num esforço mais vasto de valorização do património urbano, reforçando a centralidade cultural do centro histórico de Lisboa e contribuindo para a vitalidade artística e económica da cidade.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopes
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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