Nova colecção Montblanc transforma o universo dos Queen em instrumentos de escrita de edição limitada.
A Montblanc voltou a olhar para a história da música e escolheu os Queen como protagonistas de uma nova série dedicada a figuras cuja influência atravessa gerações. O conjunto de instrumentos de escrita – leia-se canetas -, dividido em cinco edições distintas, recupera momentos decisivos de uma das bandas mais marcantes do século XX, recorrendo a detalhes visuais que evocam discos, concertos e símbolos que moldaram a identidade do grupo.
A presença dos Queen na cultura popular não se explica apenas pela longevidade da carreira, mas pela forma como transformaram o panorama musical. A banda construiu um som que atravessou géneros e fixou temas capazes de resistir ao tempo. “Bohemian Rhapsody”, “A Kind of Magic”, “Under Pressure” ou “The Show Must Go On” continuam a ecoar como testemunhos de uma criatividade pouco comum. A química entre Freddie Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor foi o motor de uma obra que marcou o rock e permanece influente meio século depois.
A edição especial inspirada em Greatest Hits II parte da estética do álbum para recriar uma peça dominada por resina azul-escura e apontamentos dourados. As referências a cada um dos quatro membros surgem gravadas no corpo e na tampa: o microfone de Mercury, o baixo de Deacon, a guitarra de May e a bateria de Taylor. O clip assume a forma do suporte de microfone inseparável das atuações de Mercury, enquanto o topo da tampa recorda a coroa utilizada ao som de “God Save the Queen”. O cone retoma elementos da guitarra de May e o aparo, em ouro, exibe o brasão criado pelo vocalista, reunindo os signos dos músicos sob uma fénix.
A edição limitada a 1.975 exemplares recupera o imaginário de A Night at the Opera, álbum que consolidou o grupo como caso sério de inovação. O padrão losangular do corpo remete para um dos fatos mais conhecidos de Mercury, enquanto a tampa, em preto, apresenta retratos estilizados dos quatro músicos, num claro diálogo com as capas de Queen II e Hot Space. Detalhes ligados aos botões da guitarra reforçam o vínculo ao trabalho de estúdio, e o aparo inclui a silhueta de Mercury numa pose que ganhou novo significado com Made in Heaven, o disco póstumo de 1995.

A edição limitada a 95 peças centra-se no concerto do Live Aid, em 1985, momento que reforçou a reputação dos Queen como força incontornável em palco. A estrutura em ouro remete para a energia dessa actuação, com os títulos das seis músicas tocadas no evento gravados sobre a filigrana dourada que envolve a laca preta. O topo da tampa evoca a coroa usada por Mercury nas últimas atuações, e o aparo, também em ouro, fixa a figura do vocalista sobre o logótipo da banda. O design frontal reflecte o palco montado em Wembley nesse verão.
A edição limitada a 30 exemplares assinala as três décadas de Made in Heaven. A tampa recebe uma estrutura em ouro branco com referências a três faixas do álbum, enquanto a laca azul recorda o vinil original. O corpo, revestido a platina, apresenta um padrão arlequim que combina elementos metálicos e lacados. A peça distingue-se ainda pelas safiras que ornamentam a tampa e a liga com o cone, cujo formato retoma os controlos de uma guitarra elétrica. No extremo surge um detalhe raro: madeira das baquetas de Roger Taylor entrelaçada com cordas tocadas por Brian May. O aparo mostra novamente a pose triunfante de Mercury, enquanto a secção frontal reúne as assinaturas dos quatro músicos.
A edição final, limitada a oito unidades, remete para o lado mais teatral dos Queen, inspirado no traje de coroação usado por Mercury na Magic Tour. A construção em ouro amarelo com guilloché coberto por laca carmim recria a atmosfera cerimonial que acompanhava os concertos dessa digressão. Bandas de diamantes e safiras representam a bainha em arminho, enquanto motivos de flor-de-lis percorrem o corpo e o cone. O topo da tampa recebe um anel de madrepérola com detalhes que voltam a evocar a bainha, coroado pelo emblema Montblanc cravejado com diamantes. O aparo apresenta uma coroa com diamante, numa alusão à estética régia que Mercury projectava em palco. O número oito antecipa os 80 anos do nascimento do vocalista, celebrados em 2026.
Estes instrumentos de escrita já estão disponíveis através do site oficial da Montblanc, mas os preços só estão ao alcance dos milionários.
