O novo MacBook Pro de 14 polegadas e o novo iPad Pro chegam com ecrãs mais brilhantes, acessórios revistos e novidades de software que reforçam o perfil profissional de ambos os equipamentos
A Apple anunciou uma atualização das famílias Pro centrada em ecrãs, ergonomia e fluxo de trabalho, com o chip M5 a servir de plataforma comum entre portáteis e tablets, com capacidades aumentadas orientadas para criadores e profissionais, que procuram alto desempenho aliado a armazenamento expandido e autonomia prolongada
O novo MacBook Pro de 14 polegadas mantém o formato da geração anterior, mas introduz um ecrã Liquid Retina XDR com 1 600 nits de brilho máximo em HDR e 1 000 nits em SDR. O painel suporta ProMotion até 120 Hz e cobre integralmente o espaço de cor P3, concebido para fluxos de trabalho de imagem e vídeo. A sua estrutura em alumínio mantém-se, mas a gestão térmica foi revista para permitir desempenho estável e consistente em tarefas prolongadas de renderização, compilação ou pós-produção.
De acordo com a Apple o novo MacBook Pro tem autonomia para 24 horas de reprodução de vídeo, beneficiando da maior eficiência do M5. A nível de armazenamento chega com SSD PCIe de nova geração melhorados com opções que variam entre 512 GB e 8 TB. A nível de ligações encontram-se três portas Thunderbolt 4, HDMI 2.1, leitor SDXC, MagSafe 3 e entrada de áudio dedicada, mantendo o conjunto de ligações de referência na linha Pro. Já o sistema de som foi redesenhado com seis colunas compatíveis com Spatial Audio e a câmara frontal passou para 1080p com processamento HDR.
No novo iPad Pro, agora também equipado com chip M5, as mudanças concentram-se sobretudo no ecrã e nos acessórios. O novo painel Ultra Retina XDR adota uma tecnologia tandem OLED, combinando duas camadas emissivas para alcançar 1 600 nits em HDR e 1 000 nits em SDR, com contraste superior e menor consumo energético. O corpo foi redesenhado para atingir apenas 5,1 mm de espessura, com margens ainda mais finas, sendo o modelo mais leve e compacto da série até agora. Pela primeira vez, a Apple oferece também uma versão com vidro nano-texture, que reduz reflexos e mantém a precisão de cor em estúdios de luz intensa.
O iPad Pro inclui suporte para Wi-Fi 7 e, nas versões com ligação à rede por dados, o modem C1X, desenvolvido internamente, garante velocidades mais elevadas e menor latência. A estrutura sonora foi otimizada para gravação e reprodução estéreo em qualquer orientação, e a câmara frontal foi movida para a posição horizontal, alinhando-se com o uso mais frequente em reuniões e trabalho remoto.
A Apple apresentou ainda uma nova geração de acessórios, como o Magic Keyboard que foi reconstruido com estrutura em alumínio, teclas de função dedicadas e trackpad háptico de maior superfície, transformando o iPad num substituto mais viável de portátil. E o novo Apple Pencil Pro integra sensores de rotação e pressão lateral, resposta tátil, e é compatível com o Find My, facilitando a localização do acessório. O teclado custa 349€ na versão para 11 polegadas e o Apple Pencil Pro 149€.
Ambos os equipamentos chegam com macOS Tahoe e iPadOS 26, respetivamente, versões que introduzem novas ferramentas de produtividade e integração entre dispositivos. O macOS inclui automações de tradução, pesquisa avançada e gestão de memória melhorada para cargas de trabalho intensivas. Já o iPadOS aproxima-se mais da experiência de computador, com gestão de janelas revista, melhor suporte a monitores externos e novas ferramentas de edição local de imagem e som, aproveitando o desempenho do M5.
As pré-encomendas já começaram, com lançamento previsto para 22 de outubro. O novo iPad Pro começa nos 1129€ (11″) e 1479 (13″), enquanto o MacBook Pro de 14 polegadas parte dos 1849€, mantendo o preço base da geração anterior.