Dajas Douro Valley: aldeia devoluta transformada em refúgio de turismo rural

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O Dajas Douro Valley nasceu da reabilitação de casas em ruínas e tornou-se num refúgio turístico no Douro, onde o charme rural encontra a modernidade.

No coração do Douro, em Sande e S. Lourenço do Douro, no concelho de Marco de Canaveses, uma antiga quinta familiar ganhou nova vida e transformou-se num projeto de turismo rural que procura conjugar memória local e conforto contemporâneo. O Dajas Douro Valley começou por ser propriedade privada de David de Almeida Martins e foi, lentamente, moldado pelo desejo da família de permanecer ligada ao território: primeiro com a recuperação da Casa do Rio, convertida em alojamento pela filha Alexandra e pelo marido, Artur, e depois com a aquisição e reabilitação de várias casas da aldeia que estava praticamente abandonada.

O trabalho de restauro foi amplo: antigas habitações, a casa da professora e a escola primária foram recuperadas e adaptadas ao turismo de charme, mantendo traços originais da arquitectura e materiais locais. Do conjunto resultam hoje oito unidades de alojamento que, no seu todo, oferecem cerca de 20 quartos distribuídos por casas que combinam elementos tradicionais com soluções de conforto modernas. A oferta estende-se às várias piscinas – algumas privadas, outras de uso partilhado – e a espaços pensados para famílias, com atividades ao ar livre que recuperam a lógica da vida rural.

A quinta não se limitou à reabilitação de edifícios: recuperou minas de água e tanques de rega, replantou áreas de pomar – entre elas um hectare de limoeiros com variedades menos comuns – e repôs animais no terreno, procurando recriar a rotina agrícola que marcou aquele lugar durante décadas. No plano gastronómico, a proposta do Dajas Douro Valley privilegia serviço sob reserva e produtos da região com experiências personalizadas, como refeições privadas nas villas e provas de vinho.

Para além do alojamento e da restauração, o projeto integra iniciativas que tiram partido do Douro: passeios de barco, canoagem e stand up paddle pelo rio, assim como formas de explorar a propriedade por terra, com buggies e percursos pedestres. Há, ainda, uma wine shop com produtos regionais e um ancoradouro privado que permite uma chegada alternativa, por água, a este troço do rio.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopeshttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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